Antes Que Eu Vá

Samantha Kingston é uma aluna do último ano da Liberty High School em Portland, Oregon, e ela tem tudo: popularidade, namorado e um círculo de amigos muito unido. Em um dia que parece ser comum, Samantha vai a uma festa com suas amigas, Althea, Izzy e Lindsay, e volta para casa com seu namorado, Kent. A festa se torna mortal quando um motorista atinge Samantha e a deixa para morrer, mas de alguma forma ela revive milagrosamente. Enquanto Samantha tenta processar o que aconteceu, ela acorda para o mesmo dia repetidamente. Cada vez, o dia termina com sua morte nas mãos do mesmo motorista, mas de alguma forma, ela revive aquele dia fatídico repetidas vezes. Em pânico e confusa, Samantha luta para entender a realidade de sua situação. Ela está presa em um loop temporal, condenada a repetir o mesmo dia por razões que não consegue compreender. Inicialmente, Samantha tenta alterar o curso dos eventos para mudar o resultado, mas suas tentativas só levam a uma série de consequências trágicas e caóticas. Ela percebe que suas ações, por mais bem-intencionadas que sejam, estão apenas prolongando o inevitável. À medida que o dia se repete, a percepção de Samantha sobre o mundo e sua própria identidade começam a mudar. Ela começa a ver seus colegas, sua família e até ela mesma sob uma luz diferente. Enquanto Samantha navega pelo dia repetitivo, ela dá um passo para trás para observar aqueles ao seu redor, particularmente seus amigos. Ela descobre as complexidades e vulnerabilidades de Althea, que está lutando com a pressão de ser popular, a dor de Izzy, que está lidando com uma vida doméstica abusiva, e a superficialidade dos relacionamentos de Lindsay. Samantha também reavalia seu próprio comportamento, percebendo o vazio de sua vida social. Esse processo de epifania ajuda Samantha a se conectar com seus amigos em um nível mais profundo, permitindo que eles formem laços e relacionamentos genuínos. Samantha também chega a entender que Kent, seu namorado, não é tão atencioso ou carinhoso como ela pensava. O desinteresse dele em Samantha se torna aparente quando ela tenta se agarrar ao tempo fugaz que eles têm, apenas para ser recebida com sua atitude distraída e desdenhosa. Essa nova consciência ajuda Samantha a desenvolver um senso de compaixão e empatia para com aqueles ao seu redor. Ao longo do dia repetido, Samantha passa por uma jornada transformadora, confrontando suas próprias inseguranças e falhas. À medida que ela começa a entender as imperfeições e complexidades de sua própria vida, ela começa a formar conexões genuínas com seus amigos e a desenvolver um senso de responsabilidade para com aqueles ao seu redor. No entanto, à medida que o dia se repete, Samantha percebe que mudar o curso dos eventos é inútil. Ela entende que está presa neste loop temporal até que aprenda o valor de viver no presente, de realmente se importar com os outros e de abrir mão de suas preocupações superficiais. Ao lidar com o conceito de sua própria mortalidade, Samantha se conforma com a natureza fugaz da vida e a importância de valorizar aqueles ao seu redor. Por fim, o dia finalmente termina e Samantha falece quando o motorista a atinge. Mas desta vez, é diferente. Ela olha nos olhos de Izzy, que finalmente encontrou a coragem para confrontar seu pai abusivo, e Althea, que deu um passo à frente em direção à autoaceitação. Ela vê Lindsay, que abandonou sua imagem superficial, abraçando sua própria singularidade. E ela vê Kent, que despertou para as realidades do amor e dos relacionamentos. Enquanto Samantha observa, ela sorri, entendendo que através deste loop temporal, ela ajudou seus amigos a crescer, aprender e se tornarem indivíduos mais compassivos e compreensivos. Essa nova apreciação pela vida e pelos relacionamentos é um pungente testemunho do poder do amor, da amizade e da redenção. Ao reviver o mesmo dia, Samantha Kingston encontra a coragem para abandonar seus medos e dúvidas, abraçando a beleza do momento presente e o valor da vida que viveu.