Antes do Anoitecer
Enredo
Antes do Anoitecer é uma cinebiografia comovente e poderosa que narra a vida de Reinaldo Arenas, um renomado poeta, romancista e ativista dos direitos LGBTQ+ cubano. Dirigido por Julian Schnabel, o filme leva os espectadores a uma jornada pela vida tumultuada de Arenas, desde a infância até seu eventual exílio nos Estados Unidos. Nascido em 1940 na Província do Oriente, Cuba, Arenas cresceu durante os primeiros anos da revolução de Fidel Castro, que teria um impacto profundo em sua vida e arte. O filme começa com Arenas ainda menino, onde vemos as sementes de seu gênio criativo sendo plantadas. À medida que cresce, Arenas se torna cada vez mais fascinado pela escrita e poesia, que servem como um meio de se expressar e explorar sua homossexualidade. No entanto, na Cuba de Castro, ser gay era considerado uma ameaça aos ideais da revolução. A orientação sexual de Arenas tornou-se uma fonte de perseguição, levando a múltiplas prisões. Apesar desses desafios, Arenas continuou a escrever, vertendo suas emoções e experiências em sua obra. O filme também explora os relacionamentos de Arenas com outras pessoas, incluindo seu parceiro romântico, Lázaro Gómez Carriles, que também era poeta. O amor dos dois homens um pelo outro serve como fonte de força e inspiração para Arenas, apesar das pressões sociais que enfrentavam. Ao longo do filme, Schnabel emprega um estilo visual único, incorporando cores vibrantes, imagens abstratas e técnicas de edição experimentais para refletir a visão artística de Arenas. O resultado é uma experiência cinematográfica que imerge os espectadores no mundo da arte e cultura cubanas. Antes do Anoitecer não é apenas um poderoso tributo a Reinaldo Arenas, mas também um comovente comentário sobre as lutas enfrentadas por indivíduos LGBTQ+ durante períodos de opressão política. Os temas do filme de criatividade, amor e resiliência servem como um testamento ao poder duradouro da expressão humana diante da adversidade.
Resenhas
Riley
When the nurse told Reynaldo at the end that it was time to go home, Reynaldo asked, "Cuba?" For him, Cuba didn't represent a regime or a nation; it was simply his homeland, the place where he spent his childhood and indulged in his youth. He still longed for that land, a testament to how even such a free spirit could be captivated by a place.
Paul
Javier Bardem is just too damn beautiful in this film.
King
Johnny Depp's appearance is absolutely stunning; he's practically another Helena Bonham Carter. You'd think Tim Burton should marry him immediately—and he's so good at his work, able to stash away five volumes of manuscripts! I've always been drawn to Julian Schnabel because of his poetry. He consistently breaks the mold of genre films, extracting endless poetic nuances from ordinary stories. Of course, Javier Bardem's divine performance is the key to everything that moves you. ★★★★
Austin
Before being a biopic, it's primarily a gay film... These types of films about communist political persecution of artists and their eventual escape to the US, seen from an American perspective, are always tedious... Also, Johnny Depp is such a queen...