Drácula de Bram Stoker

Drácula de Bram Stoker

Enredo

Drácula de Bram Stoker, dirigido por Francis Ford Coppola e lançado em 1992, é uma adaptação luxuosa e atmosférica do clássico romance. Ambientado no século XIX, o filme leva o espectador a uma jornada pelas ruas de Londres, explorando o mundo sombrio e gótico dos vampiros. A história começa com Jonathan Harker (interpretado por Gary Oldman), um jovem advogado que viaja para a Transilvânia para finalizar a venda de uma propriedade para o Conde Drácula (também interpretado por Gary Oldman, em um papel duplo). Ao chegar ao castelo, Harker descobre que é um prisioneiro, mantido em cativeiro pelos poderes sedutores e sinistros do Conde. Conforme a noite avança, Harker percebe que Drácula é um vampiro e mal consegue escapar com vida. De volta a Londres, a noiva de Harker, Mina (interpretada por Winona Ryder), começa a experimentar uma série de eventos terríveis e inexplicáveis. Ela está sendo assediada por uma figura estranha e misteriosa, que na verdade é o Conde morto-vivo, atraído por ela por uma força sombria e sobrenatural. Enquanto isso, uma série de eventos misteriosos se desenrola, e o Professor Abraham Van Helsing (interpretado por Anthony Hopkins), um renomado especialista no sobrenatural, é apresentado. Van Helsing é um homem autocontido, sábio e bondoso que reconhece a verdadeira natureza de Drácula e une forças com Harker e seus aliados para vingar Mina e impedir que um mal catastrófico os consuma. Quincey Morris (interpretado por Billy Campbell) e Arthur Holmwood (interpretado por Cary Elwes), o noivo de Mina e um amigo da família Harker, respectivamente, também se juntam ao esforço, ansiosos para buscar a morte de Drácula para proteger seus entes queridos. Quincey está bem ciente da inevitabilidade de sua morte ao tentar acabar com Drácula, e Arthur finalmente decide que deve acabar com a sede de sangue encontrando Drácula. À medida que a história se desenrola, Mina se torna cada vez mais cativada pelo poder do vampiro, e fica claro que ela não é apenas uma vítima inocente, mas sim a reencarnação do amor perdido do Conde, Elisabeta. Sua conexão com Drácula é, portanto, uma conexão tanto de ódio quanto de amor, a escuridão que o tornou um vampiro e também a luz que sustentou sua qualidade humana. À medida que a batalha entre o bem e o mal se intensifica, os três ex-amigos chegam a entender que a morte de Drácula requer não um único herói, nem a morte de uma única criatura, mas uma resolução abrangente para remover a escuridão do mundo. Van Helsing se torna um instrutor líder sobre os méritos de Drácula, mostrando-lhes o valor do sacrifício sobre a própria emoção do triunfo sobre um monstro. Ao longo do filme, Coppola recria magistralmente o cenário da era vitoriana, infundindo cada cena com uma sensação de inquietação, pressentimento e suspense. O ritmo é deliberado e medido, criando uma jornada labiríntica pelo covil do vampiro, culminando em um confronto de tirar o fôlego que provoca um renascimento necessário. Drácula de Bram Stoker é uma obra-prima atmosférica de narrativa épica, casando uma visão estética de refinamento com o bem e o mal que ganha destaque. Os personagens se interconectam com a força da natureza intrincada, escura e perturbadora. Não é apenas um filme de terror, mas uma encapsulação da humanidade através da experiência da transcendência contra o horror. Como tal, o filme termina com uma atmosfera esperançosa.

Resenhas