Charley Varrick: O Fugitivo da Máfia

Charley Varrick: O Fugitivo da Máfia

Enredo

No filme de 1973, Charley Varrick: O Fugitivo da Máfia, o diretor Don Siegel cria um thriller policial tenso e intrincado, que tece uma complexa teia de engano, violência e traição. A história gira em torno de Charley Varrick (interpretado por Walter Matthau), um ladrão de bancos experiente, com uma atitude direta e um senso de negócios apurado. Charley e seus amigos, incluindo sua namorada Pauline (Felicia Farr) e um jovem chamado Shill (Richard Jaeckel), executam um assalto a banco descarado na pequena cidade de Teton, Novo México. Sem o conhecimento deles, o banco em questão é uma fachada para uma notória operação da máfia, e o montante é significativamente maior do que eles previam – impressionantes US$ 10 milhões em dinheiro. Ao descobrir a verdadeira natureza do dinheiro que roubaram, o mundo de Charley vira de cabeça para baixo. A máfia, liderada por uma figura implacável e astuta conhecida apenas como Molly (Joseph Wiseman), não vai parar por nada para reaver seus ganhos ilícitos. Charley e sua equipe logo se veem presos em um jogo mortal de gato e rato, com a lei e a máfia em seus calcanhares. Enquanto Charley navega pelo terreno traiçoeiro, ele deve empregar sua astúcia e experiência para evitar a captura e ficar um passo à frente de seus perseguidores. Ele pega o dinheiro roubado e foge para a Califórnia, com a intenção de distribuí-lo entre seus associados e começar uma nova vida. No entanto, a perseguição implacável da máfia força Charley a se adaptar e improvisar, usando sua inteligência e carisma para se safar de situações complicadas e despachar seus inimigos com eficiência implacável. Um dos aspectos mais marcantes de Charley Varrick: O Fugitivo da Máfia é sua representação do personagem principal. Walter Matthau, em uma atuação sutil e memorável, traz uma sensação de identificação com o homem comum ao papel de Charley. Apesar de ser um ladrão de bancos endurecido, Charley exala uma sensação de vulnerabilidade e normalidade, tornando seu dilema ainda mais crível e cheio de suspense. Sua química em tela com o talentoso elenco de apoio adiciona profundidade e calor à narrativa, fazendo com que os personagens pareçam mais pessoas reais do que arquétipos bidimensionais. O roteiro do filme, escrito por Dean Riesner, é uma aula magistral de ritmo e tensão. A direção de Siegel aumenta habilmente a tensão à medida que Charley negocia uma série de confrontos de alto risco com a máfia e a lei. As cenas de ação são rápidas e brutais, com um tiroteio memorável em um posto de gasolina que mostra a habilidade de Matthau em proferir frases espirituosas enquanto está sob fogo. O elenco de apoio é igualmente impressionante, com atuações de destaque de Felicia Farr como Pauline e Joe Don Baker como Goodhue, um policial corrupto com sua própria agenda. O vilão do filme, Molly, é um adversário memorável e formidável, trazido à vida pela presença arrepiante e voz ameaçadora de Joseph Wiseman. Ao longo do filme, Siegel intercala perfeitamente temas de lealdade, moralidade e as consequências das ações de cada um. A luta de Charley para chegar a um acordo com a verdadeira natureza do dinheiro que roubou serve como um comentário instigante sobre as linhas tênues entre o certo e o errado em um mundo de crime e corrupção. À medida que as apostas aumentam e os corpos se acumulam, Charley é forçado a confrontar a escuridão dentro de si e a dura realidade do mundo em que habita. No final, Charley Varrick: O Fugitivo da Máfia é um thriller fascinante e bem elaborado que combina elementos de drama policial, ação e comentário social. Com seu roteiro tenso, atuações memoráveis e direção elegante, continua sendo um clássico do gênero, oferecendo uma jornada envolvente e inesquecível para os espectadores.

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Resenhas