El Infierno

Enredo
El Infierno é um filme mexicano de drama criminal de 2010 dirigido por LUIS BARRAGÁN, ambientado no contexto do submundo violento e sem lei do país. O filme acompanha a história de Francisco "El Chilo" Lobatón (interpretado por Cristián de la Fuente), um ex-morador da Cidade do México que foi deportado dos Estados Unidos e forçado a retornar à sua cidade natal, Guadalajara. Francisco, conhecido por seu carisma e inteligência de rua, havia morado anteriormente nos Estados Unidos, onde se envolveu com o crime organizado. Após ser deportado, ele volta para casa e descobre que a cidade foi invadida por autoridades governamentais corruptas e membros implacáveis de cartéis. A cidade agora é assolada por crimes violentos, extorsão e anarquia, criando uma situação desesperadora para seus habitantes. Sem outros meios de sobrevivência, Francisco é forçado a juntar forças com Fierro (interpretado por Damian Alcázar), um membro de alto escalão do "Narcos del Milenio" (Cartel 1), um notório sindicato do crime que controla o submundo da cidade. Fierro recruta Francisco devido às suas conexões anteriores com a organização e reconhece sua perseverança inabalável para sobreviver. Inicialmente, Francisco se incorpora à organização, trabalhando como executor, o que lhe permite subir na hierarquia. No entanto, à medida que se torna mais enraizado no comércio de narcóticos, ele se torna um traficante cada vez mais habilidoso e engenhoso, ganhando o respeito de seus pares. Através de suas interações com outros membros do cartel, observamos uma realidade mais sombria do sistema corrupto do México. Fierro instrui Francisco a se tornar o único homem que o "Cartel 1" tem no poderoso estado de Jalisco para se tornar seu braço direito. Embora inicialmente contente com seu novo papel e recompensas financeiras, a percepção de Francisco sobre a cidade e seu povo começa a mudar à medida que ele testemunha a brutal violência e corrupção que permeiam a sociedade. Ele se torna cada vez mais desiludido com a falta de esperança e luta que o cartel perpetua em suas vítimas, muitas vezes as mesmas pessoas com quem ele cresceu. Ele tem que encontrar uma maneira de resolver o conflito e impedir essa corrupção, mas devido ao perigo e ao ambiente incerto, isso afeta lentamente seu relacionamento com outros membros do cartel. Através de El Infierno, Barragán oferece imagens brutas, vibrantes e marcantes da Cidade do México, lançando as bases para a tensão da narrativa. Ele coloca uma ênfase crescente em cenas de ação que iluminam a vida caótica dos narcotraficantes à medida que vão do planejamento de extensos roubos à realização de inúmeras operações menores, como lutar com sequestradores. As atuações do elenco dão profundidade e emoção à história. A paisagem sombria que habitam tornou-se opressiva. Os personagens envolvidos podem desempenhar muitas facetas, destacando os aspectos severos da vida do crime organizado, pois o destino de todos será selado para sempre. Em resposta às condições que criam a "epidemia mundial de crimes", encontramos o "drama vingativo" impulsionando a trama lentamente para se tornar uma mensagem arrepiante sobre a sobrevivência a qualquer custo, enquanto vidas são jogadas em situações desesperadoras, a terra outrora próspera sendo queimada até a morte por 'crimes' que eventualmente se tornaram parte integrante da vida dos residentes. Ao navegar pela corrupção, crime, sobrevivência e consequências de estar envolvido em operações viciosas do submundo do território mexicano, a profundidade do filme se revela através de ação intensa, flashbacks sombrios e performances arrepiantes. Enquanto Francisco luta para manter sua autoestima em meio a um "mundo de caos" cada vez maior, LUIS BARRAGÁN demonstra o México real de outrora.
Resenhas
Recomendações
