Fitzcarraldo
Enredo
Fitzcarraldo é uma obra-prima cinematográfica que conta a história de Brian Sweeney Fitzgerald, um empresário irlandês-americano carismático e excêntrico que pretende construir uma casa de ópera em Iquitos, no Peru. Inspirado por seu amor pela ópera e seu desejo de levar cultura a esta região remota, Fitzcarraldo fica obcecado em realizar seu sonho. No entanto, financiar tal empreendimento se mostra uma tarefa assustadora. Sem se abalar, Fitzcarraldo se volta para a lucrativa indústria da borracha, que está em plena expansão na Amazônia Peruana. Ele embarca em uma aventura épica, enfrentando terrenos traiçoeiros, tribos nativas perigosas e o ambiente hostil da selva. À medida que navega pelo complexo mundo da produção de borracha, Fitzcarraldo enfrenta inúmeros desafios, incluindo parceiros de negócios corruptos, expedições rivais e a ameaça sempre presente de doenças. Apesar desses obstáculos, ele permanece firme em sua determinação de construir sua casa de ópera, convencido de que isso trará prosperidade e cultura para a região. Ao longo de sua jornada, o personagem de Fitzcarraldo é revelado por meio de uma série de eventos surreais e muitas vezes bizarros. Sua fixação na casa de ópera se torna uma força avassaladora, levando-o a tomar decisões cada vez mais erráticas. À medida que as apostas aumentam, a sanidade de Fitzcarraldo começa a se desfazer, borrando as linhas entre a realidade e a fantasia. O uso de paisagens naturais deslumbrantes pelo diretor Werner Herzog, juntamente com sua característica introspecção filosófica, cria uma sensação de mal-estar primal que espelha a turbulência dentro da mente de Fitzcarraldo. Os temas do filme sobre obsessão, loucura e condição humana são profundamente pessoais e universalmente relacionáveis. Por fim, a busca de Fitzcarraldo por sua casa de ópera se torna uma alegoria para a futilidade do esforço humano diante do poder esmagador da natureza. Apesar de suas falhas e contratempos, o filme é um testemunho do espírito duradouro da criatividade e da vontade indomável da imaginação humana.
Resenhas
Renata
9/10. Fitzcarraldo, turning failure into triumph, waves triumphantly in his tuxedo and cigar to the cheering crowds on both shores, dedicating the opera performed on his dilapidated boat to his lover, completing his own art through the art of others, staging an opera of humanity's fantastical dreams. Fitzcarraldo represents the modern Enlightenment figure, from happily distributing ice to the local children, abandoning the railway halfway, to playing music at the ship's bow to quell the wild drumbeats of the indigenous people on both sides of the river, using knowledge to guide the Peruvian and indigenous partners to complete the pioneering work of civilization. One thing is worth noting: the ship, regarded as a god, is overturned over the mountain, untied from its cable, and drifts in the rapids. The enlightenment of modernity leads to...
Astrid
Thirty years on, this film retains a singularity, refusing categorization and defying classification. It stands as a testament to the very act of filmmaking, of creating something from nothing.
Jack
Revisited for the third time on March 24, 2018; the image of "they have no word for ice in their language" is comparable to *One Hundred Years of Solitude*; the confrontation and struggle between civilization and wilderness, the complementary tug-of-war between physical strength and will; only Herzog can orchestrate documentary and the fantastical into such a breathtaking spectacle, and only Kinski can convey such relentless and fanatical fighting spirit, a magnificent lament in the tropical rainforest.
Chloe
So, your dream of stripping some leader naked and dragging them through the dirty hallways of the organization is also achievable.
Aiden
Herzog, in his madness, has always chronicled the lives of explorers, idealists, and Don Quixotes – a magnificent obsession, coupled with a touch of sheer lunacy.
