Linha Mortal

Enredo
O filme Linha Mortal, dirigido por Joel Schumacher e lançado em 1990, gira em torno de um grupo de cinco estudantes de medicina, cada um lutando para lidar com as pressões e realidades de suas exigentes carreiras. Esses cinco estudantes, liderados pelo carismático e aventureiro Nelson (Julio Macias), decidem formar um círculo fechado conhecido por seu estilo de vida imprudente e hedonista. Os personagens principais incluem Randy (Kiefer Sutherland), um médico carismático, mas problemático, Rachel (Julia Roberts), a integrante mais sensível e emocional do grupo, Joe (Kevin Bacon), a bússola moral e a voz da razão do grupo, Janet (Kimberly Russell), uma indivídua durona, direta, mas atenciosa, e Jason (Billy Baldwin), um membro inexperiente e emocionalmente vulnerável do grupo. No início do filme, os cinco estudantes descobrem o conceito de "linha mortal" (flatlining), um termo cunhado por Nelson para descrever a prática de interromper temporariamente o batimento cardíaco para simular a morte e, posteriormente, reviver a si mesmo. Nelson, fã do conceito, convence os outros a tentar. O experimento inicial envolve Randy ficando clinicamente morto por alguns segundos, após os quais, uma máquina o revive. O experimento parece ser um sucesso; no entanto, o grupo percebe que todos estão mudando de alguma forma após cada linha mortal subsequente. Cada vez que Randy entra em linha mortal, os estudantes vivenciam visões perturbadoras e inquietantes que os assombram, revelando seus medos mais sombrios e segredos mais profundos. À medida que se aprofundam na prática, começam a questionar suas escolhas e percebem que suas ações podem ser mais prejudiciais do que inicialmente previam. Janet tem visões de uma tragédia infantil, enquanto Jason é assombrado pelo fantasma de um amigo de infância que morreu. Rachel sofre visões que insinuam um passado mais sombrio e problemático do que se sabia inicialmente. Joe, que inicialmente se opõe ao experimento do grupo, começa a ter visões que testam sua bússola moral. As visões dos que entram em linha mortal também começam a se sobrepor, indicando que a prática pode estar conectada uns aos outros de maneiras que não conseguem entender. A crescente paranoia e o distanciamento de Randy causam atrito dentro do grupo. Os estudantes decidem interromper a prática após uma experiência particularmente angustiante. No entanto, suas tentativas de interromper a linha mortal apenas levam a visões mais bizarras e a uma incessante descida ao caos. Torna-se evidente que as experiências dos que entram em linha mortal têm um profundo impacto em suas vidas, e eles lutam para compreender as implicações de suas ações. A dinâmica do grupo começa a se deteriorar ainda mais, com Joe adotando uma postura mais conservadora e Janet se tornando cada vez mais isolada. À medida que as tensões aumentam, o grupo tem dificuldade em confiar uns nos outros, e uma sensação de desconforto permeia seus relacionamentos antes pacíficos. O filme atinge seu clímax quando cada um dos que entraram em linha mortal confronta os aspectos mais sombrios de suas próprias psiques, levando-os, em última análise, a questionar a moralidade de suas ações. Os experimentos do grupo com a linha mortal parecem ter criado um portal para um reino onde seus medos e desejos mais profundos permanecem vivos. No final, os estudantes são forçados a aceitar que a morte não é um mero estado temporário de ser, mas um evento transformador e abrangente. Nas cenas finais, cada um dos que entraram em linha mortal sucumbe a seus demônios interiores, cedendo a suas respectivas visões e, finalmente, morrendo de uma forma ou de outra. Enquanto a câmera se afasta, vemos os que entraram em linha mortal, agora como aparições, presos em seus próprios infernos particulares, para sempre presos nos reinos de seus medos mais sombrios. O filme Linha Mortal levanta questões profundas sobre a natureza da mortalidade, a psique humana e as consequências de ultrapassar os limites da ciência e da curiosidade.
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