Esquecido

Enredo
No verão abafado de 1997, em Seul, na Coreia do Sul, Jin-seok, um jovem e excepcionalmente ansioso estudante do ensino médio, navegava por um novo capítulo de sua vida. Sua família, composta por sua amável, mas exasperada mãe, um pai dedicado e seu realizado irmão mais velho, Yoo-seok, acabara de se mudar para uma nova casa espaçosa. A princípio, a emoção do novo ambiente e a promessa de um novo começo pareciam permear a casa com um senso de otimismo. No entanto, com o passar dos dias, Jin-seok começou a notar uma atmosfera peculiar que parecia se agarrar à sua nova morada como um mau presságio. A casa, que inicialmente parecia personificar o epítome da tranquilidade, começou a revelar seu lado mais sombrio. A princípio, eram os ruídos estranhos que ecoavam pela noite - rangidos, gemidos e o que soava como sussurros fracos que pareciam emanar das próprias paredes. Esses sons inexplicáveis fizeram a ansiedade de Jin-seok disparar, e ele não conseguia se livrar da sensação de que estava perdendo o controle da realidade. Seus pais, embora preocupados, pareciam céticos em relação às ocorrências, atribuindo-as aos sons naturais de uma casa antiga. Com o passar do tempo, os eventos inexplicáveis aumentaram e Jin-seok se viu no epicentro do mistério. As portas se fechavam sozinhas e o som de passos ecoava pelos corredores, mesmo quando não havia ninguém por perto. Seus colegas mais jovens da escola começaram a notar seu comportamento errático, e a ansiedade de Jin-seok atingiu novos patamares. Apesar de seus melhores esforços para superar, a tensão em sua saúde mental começou a cobrar seu preço. Enquanto isso, o irmão mais velho de Jin-seok, Yoo-seok, parecia estar navegando em sua nova vida com facilidade. Um aluno de alto desempenho com uma vida aparentemente perfeita, ele sempre foi visto como o filho e irmão ideal. No entanto, por baixo da superfície, Yoo-seok nutria seus próprios segredos. Enquanto ele continuava a se destacar na escola, a pressão aumentava e ele se via afogando em um mar de expectativas. O vínculo outrora estreito entre os irmãos estava começando a se desfazer, e Jin-seok não pôde deixar de sentir uma mistura de culpa e ressentimento em relação ao seu irmão mais velho. À medida que os dias se transformavam em semanas, as ocorrências na casa se intensificavam e Jin-seok se isolava cada vez mais. Seus colegas pararam de convidá-lo para sair e seus pais, exasperados com sua constante preocupação, o instaram a se acalmar. A casa outrora tranquila era agora um campo de batalha, com os nervos de Jin-seok à flor da pele e seu controle sobre a realidade começando a escapar. Era como se a casa tivesse desenvolvido uma presença malévola, que parecia se deleitar com a desgraça de Jin-seok. Um incidente em particular mudaria tudo para Jin-seok. Enquanto explorava o sótão, ele tropeçou em uma chave antiga e de aparência misteriosa escondida entre as teias de aranha. Intrigado com a descoberta, Jin-seok decidiu investigar mais a fundo e começou a explorar a casa mais completamente. Ele começou a notar símbolos estranhos gravados nas paredes, o som de sussurros fracos e a sensação de estar sendo observado. Era como se a casa estivesse tentando se comunicar com ele. Com a chave agora em sua posse, a obsessão de Jin-seok em desvendar os mistérios da casa atingiu novos patamares. Ele passou incontáveis horas decifrando os símbolos, pesquisando a história da casa e procurando por quaisquer sinais que pudessem lançar luz sobre os eventos inexplicáveis. Seus pais e irmão ficaram cada vez mais preocupados, avisando-o para abandonar o assunto, mas Jin-seok não se abateu. Com o passar dos dias, a busca de Jin-seok por respostas o levou por um caminho sombrio e perigoso. Ele descobriu um segredo chocante escondido nas profundezas do passado da casa, uma revelação que mudaria sua vida para sempre. A casa, antes uma casa aparentemente comum, era agora um labirinto de segredos, onde nada era o que parecia. A cada momento que passava, o mundo de Jin-seok era dilacerado, e ele foi deixado diante de uma escolha impossível: enfrentar a escuridão de frente ou render-se ao medo que ameaçava consumi-lo.
Resenhas
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