Coringa

No final dos anos 70, Arthur Fleck, um comediante stand-up em dificuldades, está a tentar sobreviver trabalhando como palhaço num hospital infantil. Ele luta para orgulhar a sua mãe, Penny, que sempre apoiou as suas aspirações. Apesar dos seus melhores esforços, Arthur permanece preso numa rotina, incapaz de encontrar sucesso ou felicidade. À medida que navega pelos becos escuros e pelas ruas degradadas de Gotham City, a vida de Arthur torna-se cada vez mais caótica. A sua terapeuta, Dra. Munak, rejeita-o como "um palhaço, não uma pessoa real", corroendo ainda mais o seu já frágil senso de auto-estima. Entretanto, a mãe de Arthur está a lutar contra os seus próprios problemas de saúde, aumentando a turbulência emocional. Um dia, enquanto trabalha no hospital, a frustração de Arthur explode e ele ataca, matando três homens que o estavam a intimidar. O incidente desencadeia uma reação em cadeia, impulsionando Arthur para um caminho de destruição e caos. À medida que o seu alter ego, "Coringa", emerge, Arthur torna-se uma figura infame em Gotham City, conhecido pelo seu senso de humor distorcido e comportamento imprevisível. Ele começa a causar estragos na cidade, visando aqueles que ele percebe como corruptos ou cruéis. Ao longo do filme, a história de fundo de Arthur é lentamente revelada, mostrando as causas profundas da sua descida à loucura. As suas lutas contra a saúde mental, a pobreza e a negligência são todas reveladas, proporcionando uma exploração matizada das motivações do Coringa. À medida que a história se desenrola, as ações de Arthur tornam-se cada vez mais erráticas e perturbadoras, culminando numa rampa de violência que deixa um rasto de destruição. O filme conclui com Arthur, agora a abraçar totalmente a sua persona de "Coringa", de pé no topo de uma pilha de escombros, tendo alcançado um senso distorcido de liberdade e libertação.