Solitário

Enredo
Solitário é um filme americano de comédia romântica silenciosa de 1928 dirigido por Paul Fejos. O filme é estrelado por Barbara Kent e Glen Cavender nos papéis principais, e foi lançado pela Warner Bros. A história se passa em uma metrópole movimentada, onde dois indivíduos solitários, Jim (interpretado por Glen Cavender) e Kitty (interpretada por Barbara Kent), se veem perdidos no anonimato da cidade. Tanto Jim quanto Kitty estão sozinhos e desconectados do mundo ao seu redor, ansiando por companhia e conexão humana. Em um dia fatídico, seus caminhos se cruzam em um encontro casual em um parque de diversões local. No início, Jim e Kitty parecem ser completos estranhos, mas à medida que começam a interagir e explorar o parque juntos, sua estranheza e cautela iniciais dão lugar a uma ligação crescente. Eles compartilham suas experiências e emoções um com o outro, forjando um laço tácito que os aproxima. Enquanto passeiam pelo parque, Jim e Kitty desfrutam das emoções e aventuras dos brinquedos. Andam em montanhas-russas, balançam no alto e participam de outras atividades cheias de adrenalina que os deixam animados e sem fôlego. O parque serve de pano de fundo para o romance florescente, proporcionando-lhes um ambiente despreocupado e emocionante. Apesar de afeiçoados um ao outro, Jim e Kitty permanecem inconscientes das verdadeiras identidades um do outro, incluindo seus nomes. Eles mantêm seus encontros breves e passageiros, separando-se no final do dia sem trocar informações de contato ou promessas de um futuro encontro. O uso de cartelas para transmitir diálogos e emoções cria uma sensação de mistério e intimidade, permitindo que Jim e Kitty se conectem em um nível mais profundo. No entanto, o tempo que passam juntos é curto, pois inevitavelmente se separam nas ruas movimentadas da cidade. Apesar de seus melhores esforços para se encontrarem, Jim e Kitty são incapazes de localizar um ao outro, e seguem seus caminhos separados, deixando o público se perguntando se algum dia se encontrarão novamente. Ao longo do filme, a direção de Fejos e a direção de fotografia trabalham juntas para criar uma representação visual da vastidão e do caos da cidade. A representação da cidade como um lugar labiríntico e imprevisível ressalta a sensação de desconexão e isolamento que muitas pessoas sentem em ambientes urbanos. Em última análise, Solitário é uma exploração pungente do anseio universal por conexão humana e companhia. O filme levanta questões sobre a natureza fugaz de encontros e relacionamentos na vida moderna, onde as pessoas muitas vezes se perdem na multidão. Em seus momentos finais, Solitário deixa o público com a esperança de que Jim e Kitty de alguma forma reacendam sua faísca e se reúnam na vasta cidade, sua conexão transcendendo o anonimato da paisagem urbana. O filme termina com uma representação visual do movimento constante da cidade, sugerindo que Jim e Kitty ainda podem se encontrar novamente em meio à multidão agitada. A conclusão ambígua do filme serve como um reflexo da fragilidade das conexões humanas em um mundo que muitas vezes prioriza a eficiência e a rotina em vez de relacionamentos genuínos. Solitário permanece uma exploração poderosa e atemporal do desejo humano por companhia e amor, deixando o público a ponderar sobre o destino de Jim e Kitty muito depois dos créditos rolarem.
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