Mad Love: A Loucura do Amor

Enredo
Mad Love: A Loucura do Amor é um filme americano de terror psicológico de 1935 dirigido por Karl Freund e escrito por Karl Vollmoeller e Leonard Prakalin, baseado na peça de 1910 de Vollmoeller "Die zwei Gesichter der Madonna" (As Duas Faces da Virgem). O filme é estrelado por Peter Lorre como o personagem principal, o cirurgião insano Dr. Gogol. O filme começa com uma apresentação pungente da bela atriz de teatro, Tanya (interpretada por Frances Drake), que está prestes a se casar com seu noivo pianista, Paul, no palco. A tragédia acontece quando Paul (interpretado por Colin Tapley) perde os dedos durante uma apresentação, e seus sonhos de uma carreira musical parecem esvanecer. Dr. Gogol, um cirurgião brilhante, mas descontrolado, assume o caso das mãos mutiladas de Paul. Apesar das dúvidas de Paul, Gogol insiste que pode restaurar suas mãos à sua antiga glória usando sua técnica revolucionária. Paul, desesperado para recuperar suas habilidades musicais, confia em Gogol e se submete à cirurgia. Acontece que Gogol tem segundas intenções para sua obsessão por Paul. Ele se apaixonou completamente pela adorável Tanya, e o pensamento de vê-la se casar com um homem que é menos do que perfeito desperta seu ciúme. Tanya é uma estrela dos palcos, e Gogol anseia por ser o centro de sua atenção. As "mãos do assassino" de Gogol vêm de uma figura notória conhecida por sua perícia com facas. Quando ele substitui as mãos de Paul pelas do infame assassino, algo dá muito errado. As mãos não são apenas capazes de atirar facas de forma violenta, mas também carregam a intenção maligna e a vontade malévola de seu dono anterior. Como Paul logo descobre, suas novas mãos se comportam erraticamente, ameaçando Tanya e qualquer outra pessoa com quem entrem em contato. A tensão aumenta à medida que Paul luta para controlar suas novas mãos, que parecem ter mente própria. Ele luta com o medo de que acabará sucumbindo às suas influências malignas e com a culpa de potencialmente prejudicar aqueles que ama. Tanya, que está cada vez mais preocupada com o estado mental de Paul, tenta intervir, mas fica presa em sua própria armadilha – dividida entre seus sentimentos por Paul e as maquinações manipuladoras de Gogol. À medida que a história se desenrola, Gogol se torna cada vez mais descontrolado. Sua fixação por Tanya assume um tom maníaco, enquanto ele elabora um plano para conquistá-la, arruinando as chances de Paul de uma carreira musical de sucesso. As habilidades de pianista de Paul, que antes eram tão promissoras, tornam-se cada vez mais manchadas pelos violentos acessos de suas mãos que empunham facas. Em um clímax emocionante, o caos atinge um ponto de ebulição quando a inocência de Tanya é testada, os dedos de Paul estão à mercê de suas próprias mãos, e a obsessão de Gogol leva sua loucura à beira do colapso total. O filme leva os espectadores a uma descida sombria na psique distorcida de seu personagem principal, levantando questões sobre a natureza da sanidade e a linha entre o gênio criativo e a pura loucura.
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