Link Perdido

Enredo
Link Perdido, um filme de aventura e comédia animado de 2019 dirigido por Chris Butler, segue a jornada do excêntrico e confiante Sir Lionel Frost, que está em uma missão para provar a existência de uma criatura lendária conhecida como o Link Perdido. Ambientado no final do século 19, o filme é uma exploração visualmente deslumbrante da sociedade da era vitoriana, repleta de personagens excêntricos e grandes gestos. A história começa com Sir Lionel Frost, um explorador celebrado e carismático, que é considerado um mestre em rastrear mitos e monstros. Embora não lhe falte entusiasmo e autoconfiança, ele luta para obter reconhecimento e aceitação da sociedade de elite de aventureiros. O mundo, ou pelo menos aqueles que ele procura impressionar, não está convencido de suas alegações, e seus pares o veem como nada mais do que um excêntrico. Apesar da atitude zombeteira e incrédula de seus pares, Sir Lionel é impulsionado por sua insaciável busca por validação e reconhecimento. Ele espera que, ao provar a existência do Link Perdido, ele finalmente seja reconhecido como um grande aventureiro por direito próprio. Assim começa uma grande busca que o leva ao Noroeste do Pacífico, um terreno vasto e desconhecido, repleto de lendas e criaturas misteriosas. Em sua jornada, Sir Lionel conhece Adelbert Steckle, um zoólogo desajeitado, mas bem-intencionado, que alega ter conhecimento sobre o paradeiro do Link Perdido. As credenciais duvidosas e os motivos duvidosos de Steckle apenas servem para reforçar ainda mais o ceticismo de Sir Lionel. No entanto, os dois homens embarcam em uma jornada perigosa e árdua pela região selvagem canadense em busca da criatura indescritível. Enquanto atravessam terrenos traiçoeiros e enfrentam inúmeros desafios, eles são auxiliados por uma jovem e espirituosa nativa americana, Harriet, que é inicialmente uma guia relutante para a dupla. No entanto, à medida que suas interações com Sir Lionel e Steckle revelam sua complexidade e sagacidade, fica claro que ela não será uma guia facilmente manipulada. Ao longo do filme, a percepção de Sir Lionel sobre o mundo e seus habitantes passa por uma transformação significativa. De uma atitude distante e condescendente em relação às pessoas e criaturas que encontra, ele lentamente começa a ver o mundo com novos olhos. Ele descobre que as criaturas que sempre considerou mitos são, na verdade, reais e merecedoras de respeito e compaixão. À medida que Sir Lionel se aproxima do Link Perdido, ele se encontra em uma jornada de autodescoberta, confrontando seus próprios preconceitos e suposições. Ele percebe que sua percepção do mundo foi moldada pela compreensão limitada de sua classe e sociedade, e que há muito a aprender com aqueles que viveram em harmonia com a natureza. Através do Link Perdido, Sir Lionel ganha não apenas o reconhecimento e a validação que buscava, mas também uma compreensão mais profunda do mundo e de seus habitantes. Ele chega a entender que sua busca por conhecimento e compreensão não deve acontecer ao custo de respeito e honrar as culturas e tradições dos outros. A animação do filme é de tirar o fôlego, com ambientes meticulosamente elaborados e detalhes intrincados que dão vida ao mundo do Link Perdido. A dublagem é igualmente impressionante, com Hugh Jackman entregando uma performance matizada e carismática como o complexo e falho Sir Lionel Frost. Link Perdido é um filme delicioso e divertido, visualmente deslumbrante e intelectualmente envolvente. Com sua exploração da condição humana e nosso relacionamento com a natureza, é um lembrete oportuno da importância da compaixão, respeito e compreensão. Ao desafiar nossas suposições e nos encorajar a ver o mundo com novos olhos, o filme deixa no espectador uma mensagem duradoura sobre a importância da empatia e da compreensão em um mundo em rápida transformação.
Resenhas
Recomendações
