Rouge

Rouge

Enredo

No meio da vibrante cidade de Paris, em 1937, um peculiar caso de assassinato se desenrola, trazendo consigo um elenco de personagens excêntricos e uma pitada de sagacidade. O detetive Jean Martin, um homem de observação aguçada e humor seco, é convocado ao local do crime: um pitoresco prédio de apartamentos no coração da cidade, onde o pintor Arthur Dubois jaz morto. Quando Jean começa sua investigação, ele se depara com uma série de suspeitos, cada um com seus próprios álibis convincentes e motivos tentadores. Há Pierre, o vizinho charmoso, mas problemático, que tem a ganhar uma herança significativa da propriedade de Arthur; Colette, a modelo de artista sensual e paqueradora, que pode ter tido um caso romântico com o falecido; e a infame Madame Olympe, uma artista de cabaré com uma reputação notória por seus casos extraconjugais. Inicialmente, Jean tem a tarefa de juntar os eventos da fatídica noite. Ele entrevista o elenco de personagens, cada um com sua própria visão dos acontecimentos. Pierre descreve uma noite tranquila de charutos e conversas ociosas, Colette afirma ter estado no estúdio de um artista rival e Madame Olympe implica que estava indisposta no momento do assassinato, citando um encontro misterioso. À medida que Jean se aprofunda, ele descobre uma teia de segredos e mentiras, tudo o que o leva a questionar as versões dos eventos dos suspeitos. Em uma reviravolta bizarra, ele descobre que Arthur era, em vida, um indivíduo complexo e conflituoso. O pintor estava lutando para encontrar inspiração para sua próxima obra-prima, atormentado por bloqueios criativos e dificuldades financeiras. O assassinato, ao que parece, não foi um evento isolado, mas sim um sintoma de uma trama muito mais sinistra. Desvendando o mistério, Jean descobre que a inquietude de Arthur estava ligada à sua disputa com ninguém menos que Madame Olympe, que vinha financiando o trabalho do pintor com a condição de que ele criasse um retrato dela. À medida que as tensões aumentavam, Arthur descobriu que Madame Olympe estava, na verdade, secretamente falida, e seu apoio era apenas um estratagema para explorar seu talento para seu próprio ganho. Nesse cenário de engano e ambição, Jean desenterra uma série de pistas falsas, cada uma revelando uma nova faceta do complexo caso. Fica claro que Pierre tinha um relacionamento anterior com Colette, provocando uma rivalidade que pode ter levado ao assassinato. Enquanto isso, Colette, como se vê, estava envolvida em um caso sórdido com Arthur, e a relutância do pintor em terminar seu caso despertou sua suspeita de que ela poderia estar envolvida no assassinato. Com tantos fios para desembaraçar, Jean navega neste mundo labiríntico da arte e da sociedade parisiense. O absurdo da situação torna-se ainda mais complicado quando ele confronta a face obscura da comunidade boêmia. Através de uma tapeçaria fascinante de tropos narrativos e excentricidades artísticas, o detetive gradualmente desvenda os fios do mistério, revelando uma imagem impressionante que rivaliza com a grandiosidade da própria cidade. Em um confronto climático, Jean finalmente revela a verdade por trás da morte horrível de Arthur, implicando os principais suspeitos e abalando as fundações do círculo artístico da cidade. Com uma reviravolta chocante, ele desmascara o principal suspeito, Pierre, que confessa o assassinato. A revelação final remove o véu do mistério, expondo, em vez disso, uma cadeia chocante de eventos que alteram para sempre a trajetória das vidas envolvidas. O caso de Arthur Dubois não é apenas um mistério, mas um comentário complexo sobre a natureza paradoxal da arte e da ambição na brilhante cidade de Paris. Através da observação astuta de Jean, o filme expõe o lado mais sombrio dos criativos, revelando o materialismo superficial e a fachada dissimulada que se encontram sob a superfície urbana da Cidade da Luz.

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Resenhas