Stromboli
Enredo
Stromboli, dirigido por Roberto Rossellini em 1950, narra a comovente história das lutas de um jovem casal para construir uma nova vida juntos na pitoresca ilha italiana de Stromboli. O filme começa com o fim da guerra, e uma jovem lituana chamada Anna (interpretada por Maria Schell) fugindo de sua terra natal para recomeçar. Ela conhece Edoardo (interpretado por Richard Basehart), um charmoso, mas um tanto rústico, italiano de Stromboli, que a pede em casamento após um romance relâmpago. Apesar das diferenças, eles se casam impulsivamente em uma pequena cerimônia. Ao se estabelecerem na vida de casados na ilha, Anna é inicialmente cativada pela natureza calorosa e amorosa de Edoardo. No entanto, ela logo descobre que a vida em Stromboli é muito mais desafiadora do que previra. Os moradores inicialmente a tratam com frieza devido à sua nacionalidade estrangeira, e a família de Edoardo se mostra cética em relação à união apressada do casal. À medida que as tensões aumentam, Anna luta para se ajustar ao modo de vida rústico da ilha, que é muito diferente de suas experiências na Lituânia. Ela sente dificuldade em se adaptar ao trabalho físico na lavoura e anseia pelo conforto e familiaridade de sua terra natal. Edoardo, por outro lado, está profundamente enraizado em sua comunidade e tem dificuldades para compreender o histórico cultural de Anna. Ele quer provar ser um marido e provedor digno, mas seus esforços são recebidos com frustração e desapontamento. À medida que o relacionamento deles atinge um ponto de ruptura, Anna começa a questionar se cometeu um erro ao se casar com Edoardo. Ela anseia pela liberdade e autonomia que conhecia antes do casamento, enquanto Edoardo se sente preso por suas próprias responsabilidades e obrigações. Através de suas lutas, Stromboli explora de forma comovente temas de identidade cultural, amor e resiliência diante da adversidade. O realismo austero do filme, a bela cinematografia e as atuações poderosas fazem dele um retrato pungente dos desafios enfrentados por aqueles que reconstruem suas vidas após a guerra. Em última análise, Stromboli é uma história tocante e, em última instância, inspiradora de duas pessoas que precisam navegar suas diferenças para encontrar um terreno comum e construir uma vida juntos na fascinante ilha que leva seu nome.
Resenhas
Zoey
Rare visuals, where the camera predominantly focuses on framing the movements of individual figures. Bergman, as the protagonist, not only occupies the absolute center of the frame, but other characters in different spaces and the empty shots of natural scenes accumulate into various adverbial, attributive, and descriptive modifiers. From these subtle movements, one can see that the two are indeed a match made in heaven. Ideological conflict, in Rossellini's view, is actually attributed to problems accidentally triggered by the war (rather than legacies). The film's short shot sequences still carry the texture of newsreels, suggesting that the director's basic stance (even when using a single entity as the absolute protagonist) leans towards populist religion or the American way, almost completely...
Eleanor
I never thought Ingrid Bergman was breathtaking before, but that was before I encountered Rossellini. On the big screen, her eyes are captivating, she's graceful and stunningly beautiful. Tuna leaps, volcanoes erupt, but no grand spectacle can compare to her solo performance. Crying is beautiful, silence is beautiful, even breathing is beautiful. This is the exclusive honor bestowed by love, Bergman to Rossellini, Hayworth to Orson Welles, Gong Li to Zhang Yimou.
Matthew
#SIFF2014# After watching this film, I finally understood why Bergman abandoned everything. Under Rossellini's lens, she, who was originally aloof and even cold, was so unconsciously alluring. This allure is innocent, self-absorbed, and earth-shatteringly passionate. The fishing, the volcanic eruption, the arduous trek, all are intensely fervent. Her heart is filled with unwillingness as she, like a caged beast, continues to fight. However, finally witnessing the divine spectacle of nature, her soul gradually finds peace.
Caroline
Rossellini! Absolutely brilliant! It's a shame the Chinese title is so idyllic, making it sound like a romance. The film is more of an exploration of a woman's psyche, set against the backdrop of a spectacular and rare volcanic eruption, portraying a woman trapped in a cage. Rossellini's camera never leaves Bergman for a second, she's just so beautiful... no wonder there were rumors... (Italian version)
Serenity
The Cinémathèque Française: So, women, never marry just to seek stability. You might very well end up living on the edge of a volcano.
