O Melhor dos Inimigos

Enredo
O Melhor dos Inimigos é um filme de drama de 2019 dirigido por Robin Bissell e escrito pelo filho de Ossie Davis, William Gray Davis, e Bissell. O filme é baseado na história real de Ann Atwater e C.P. Ellis, que já havia sido narrada no livro de memórias de 1993 'O Melhor dos Inimigos: Raça e Redenção no Novo Sul', do amigo de Ossie Davis, e ex-líder da Ku Klux Klan, C.P. Ellis, que, sob o incentivo de Ossie Davis, mudou seus caminhos e se tornou um forte aliado daqueles que haviam sido oprimidos pela K.K.K. O filme serve como um testemunho do poder transformador do diálogo, da conexão humana e da busca incansável por justiça. No verão sufocante de 1971, Durham, Carolina do Norte, estava à beira do caos. As tensões raciais profundas fervilhavam há anos, e o sistema escolar da cidade era um barril de pólvora, pronto para explodir. Ann Atwater, interpretada por Taraji P. Henson, é a líder inflexível da comunidade afro-americana local. Ela é uma defensora apaixonada da igualdade, e seu compromisso inabalável com a justiça lhe rendeu admiradores e inimigos. A determinação feroz de Atwater também a tornou uma figura polarizadora, com alguns a vendo como uma ativista radical e outros a vendo como uma ameaça à ordem estabelecida. Do outro lado da divisão racial está C.P. Ellis, interpretado por Sam Rockwell. Um ex-encanador e membro vitalício e dedicado da Ku Klux Klan, Ellis construiu uma reputação como um dos supremacistas brancos mais temidos e respeitados em Durham. No entanto, sob a fachada do Klansman, Ellis é um indivíduo complexo e perturbado, lutando para se reconciliar com seu lugar no mundo. O enredo central do filme gira em torno da copresidência improvável de uma cúpula comunitária, onde Atwater e Ellis são forçados a deixar de lado sua animosidade e trabalhar juntos para encontrar um terreno comum. A cúpula foi liderada por Ann Atwater, que havia pressionado com sucesso o governo local para estabelecer a reunião, onde a dessegregação das escolas na área de Durham seria discutida. A participação de Ellis na cúpula foi amplamente vista como um compromisso, pois permitiu que ele mantivesse sua posição dentro da comunidade K.K.K., enquanto simultaneamente tentava apaziguar os residentes afro-americanos de Durham. Apesar da tensão, tanto Atwater quanto Ellis veem algo um no outro que não conseguem explicar. Ellis, um homem conhecido por ser inflexível, fica intrigado com a defesa apaixonada de Atwater. Por sua vez, Ann vê vislumbres de humanidade sob o exterior endurecido de Ellis. Ao longo do filme, a animosidade entre Atwater e Ellis é palpável, e suas discussões verbais muitas vezes aumentam para confrontos acalorados. No entanto, em meio ao caos, há momentos de conexão provisória, onde Atwater e Ellis começam a compreender as complexidades das perspectivas um do outro. Ellis começa a perceber que a segregação enraizada em Durham está enraizada em fracassos sistêmicos, não apenas na 'inferioridade' inerente dos negros. Da mesma forma, Atwater começa a entender os medos e inseguranças profundos que impulsionam as ações de Ellis. Sua parceria improvável na cúpula força ambos a confrontar os demônios que eles têm tentado ignorar. Ellis começa a frequentar as reuniões da NAACP e a aprender sobre a história do racismo sistêmico nos Estados Unidos. Atwater, também, se vê envolvida em conversas francas com residentes brancos, ajudando-os a ver os rostos e as histórias por trás da segregação. A transformação que começa a tomar conta de Ellis tem repercussões significativas tanto para sua vida pessoal quanto para sua posição na comunidade. Sua associação com Atwater e a NAACP o coloca no centro de uma reação feroz daqueles que há muito confiam nele como uma voz para sua agenda de supremacia branca. Em um momento crucial do filme, Ellis faz um discurso corajoso em frente a seus companheiros membros da Ku Klux Klan, revelando a profundidade de sua transformação e se distanciando da ideologia supremacista branca. É um ponto de virada para Atwater e Ellis, significando o início de um novo capítulo em suas vidas. A improvável amizade que floresceu na cúpula comunitária abriu seus olhos para o valor inerente e a dignidade dos indivíduos de todas as esferas da vida. Em última análise, 'O Melhor dos Inimigos' é um filme sobre redenção e o poder da conexão humana. Ele destaca a possibilidade de uma transformação genuína, mesmo em face de uma divisão entrincheirada. Ao iluminar a notável história de Ann Atwater e C.P. Ellis, o filme não apenas ilumina as complexidades do sul americano durante a era dos direitos civis, mas também destaca a resiliência e a determinação de indivíduos que ousam desafiar o status quo.
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