The Cloverfield Paradox

The Cloverfield Paradox investiga o lado sombrio do progresso científico, revelando que algumas descobertas vêm com consequências imprevistas e aterrorizantes. O filme começa em uma estação espacial orbital conhecida como Estação Cloverfield, onde uma equipe de cientistas realiza uma experiência clandestina para resolver a crise energética mundial. Liderada por Monica Newton (interpretada por Gugu Mbatha-Raw), a equipe de pesquisa é composta por especialistas de diferentes áreas, incluindo o físico Palmer Jossey (Chris O'Dowd), a engenheira Mina Jensen (Aurora Marion) e o engenheiro Nathan Gordy (John Ortiz), entre outros. Sua missão é aproveitar a energia ilimitada de um dispositivo conhecido como Reator de Energia Cloverfield (REC). Enquanto o mundo está à beira da guerra devido à escassez global de energia, o presidente Taylor (interpretado por David Oyelowo) autorizou secretamente o projeto, ordenando à equipe que acelerasse sua experiência, independentemente dos riscos. Com o tempo se esgotando e o caos global se espalhando, a equipe está sob imensa pressão para seguir em frente e cumprir sua tarefa. À medida que as tensões aumentam, Palmer e sua equipe optam por tentar otimizar o REC com cálculos não convencionais de Nathan, que já haviam sido desencorajados no início do estudo. Em última análise, desafiando as direções iniciais da pesquisa, a decisão se mostra perigosa. Após a ativação bem-sucedida do dispositivo, a equipe testemunha uma colossal onda de energia que começa a deformar o espaço-tempo. Este fenômeno os desloca para realidades alternativas, infligindo distorções surreais uns aos outros e a si mesmos. Mina torna-se um esboço misterioso e translúcido de seu antigo eu, enquanto Kiel Picket (interpretado por Daniel Brühl), um astronauta preso fora da Estação Cloverfield, testemunha uma cópia estranha da estação flutuando nas proximidades. Esta breve primeira exploração desencadeia uma rápida escalada em direção ao terror total. Enquanto Palmer tenta entender o que está acontecendo, a equipe enfrenta uma bizarrice crescente, tornando-se fragmentada pelo aparecimento de ecos distorcidos de sua própria realidade. A situação logo toma um rumo perturbador. Descobre-se que nem todas as realidades mostradas coexistem dentro de um multiverso, mas realidades se sobrepondo ao fazer ou quebrar eventos e continuidades temporais. Essas realidades alternativas revelam resultados terríveis, mas mundanos, como pessoas vivendo a vida com sofrimentos terríveis, mas arbitrários. Catástrofes em cascata assumem o papel de um ato final para os personagens principais. Seu terror existencial se espalha à medida que realidades fraturadas fazem um espetáculo de dificuldades grotescas e normais suportadas pelo mesmo grupo de cientistas e civis em uma realidade que espelhava sua própria linha do tempo ou possivelmente se cruzava em outras dimensões – rotulando assim a 'realidade'. Cada um deles enfrenta problemas existenciais dentro de múltiplas realidades fraturadas de infinitos pontos de vista.