A Queda

Numa ala hospitalar sombria, mas atmosférica, o ano é Los Angeles na década de 1920. É aqui que Roy Walker, um antigo duplo de Hollywood, se vê confinado a uma cama de hospital com uma lesão grave. O acidente deixou-o incapaz de executar as manobras de alto risco que se tornaram sinónimo da sua profissão. Além disso, devido à sua situação atual, ele enfrenta um declínio na estabilidade pessoal e médica. A vida de Roy chega lentamente a um impasse enquanto ele luta para lidar com o seu confinamento. No meio do seu desespero, Roy vislumbra uma menina que o fascina. Alexandria "Lexi" DeWitt, uma menina precoce de 9 anos, está ali perto, a recuperar de um braço partido. A sua curiosidade e energia despertam algo em Roy, forçando-o a ter uma ideia – uma fuga criativa da sua miserável realidade. Ele decide criar uma história encantadora sobre os cinco heróis míticos conhecidos como "Os Cinco", acompanhados por um conjunto de feitos audaciosos. Convencido de que uma jornada imaginativa irá enriquecer o seu laço com Lexi e aproximá-la da saúde, Roy embarca numa narrativa encantadora. Ele partilha com ela uma lenda sobre "Os Cinco", um quinteto heroico que lutou pela justiça apesar das forças opositoras de todo o mundo. Roy, pintando imagens vívidas com a sua mente ferida, pinta uma era onde a mitologia antiga se mistura com as realidades quotidianas. Lenta mas seguramente, contos de misticismo capturam a mulher e os seus ouvintes. Inicialmente impulsionada estritamente pela imaginação e escapismo, a história cativante de Roy transporta em breve tanto ele como Lexi para o mundo extraordinário deste grupo mítico de heróis, completo com batalhas de tirar o fôlego, coligações inesperadas e casos de amor chocantes. Ele cria o mundo com base na sua incrível experiência de manobras e história de vida, dando a cada companheiro mítico intrincados antecedentes característicos. Devido à sua imaginação ingénua, mas ilimitada, ela incentiva Roy a contar a história de Os Cinco. Ambos os elementos apresentam um drama fascinante cheio de admiração, autodescoberta de personagens e a alegre liberdade que apenas se pode experimentar quando os sonhos se tornam realidade. Roy transforma-se num contador de histórias mítico que derrama coração nas suas histórias na esperança de distrair a si próprio e aos outros, mantendo estabelecida uma imagem vívida com personagens como Ida Red, uma sábia do 'Velho Oeste' a ser conhecida em várias ocasiões. As aventuras fantásticas com os seus protagonistas ficcionais fomentam o riso genuíno em meio à miséria da vida exaustiva. À medida que as lendas cativantes se desenvolvem, a linha que as separa esbate-se ainda mais com, uma realidade inegável criando assim uma forma de induzir uma perspetiva positiva, os seus mundos ficcionais agora infundem a realidade subtilmente criando a atmosfera mística na enfermaria do hospital enquanto Roy partilha aventuras extraordinárias.