A Mosca

A Mosca

Enredo

O industrial François Delambre acorda sobressaltado no meio da noite com um telefonema de sua angustiada cunhada, Helene Delambre. Ela lhe dá a notícia de que acaba de tirar a vida de seu marido, André. Inicialmente hesitante em confrontar a terrível realidade, Helene acaba desabafando sobre os eventos que levaram a este momento fatídico. À medida que Helene relata sua história, fica claro que a morte prematura de André não é um simples caso de assassinato. André Delambre, um cientista brilhante e carismático, estava trabalhando incansavelmente em uma invenção inovadora – um aparelho de transporte de matéria. Sua obsessão em desvendar os segredos desta máquina o levou a arriscar tudo, até mesmo sua própria vida. Segundo Helene, André decidiu testar o aparelho em si mesmo, na esperança de revolucionar o mundo da ciência e da medicina. No entanto, a tragédia aconteceu quando uma mosca entrou inadvertidamente na câmara durante o experimento. À medida que a máquina transmutava a estrutura molecular de André, a presença da mosca foi incorporada ao processo. As consequências não intencionais deste evento incomum resultaram na transformação física de André em uma criatura grotesca, parte humana e parte inseto. Horrorizada com o que testemunhou, Helene foi dominada por um profundo sentimento de pavor. Observar seu marido, outrora nobre e amoroso, sucumbir gradualmente aos estragos de sua monstruosa aflição foi uma provação cruel e implacável. Em desespero, ela recorreu a tirar sua vida, na esperança de poupá-lo do tormento insuportável que ele estava enfrentando. François, ao ouvir este relato angustiante, é tomado por uma mistura de emoções – choque, tristeza e confusão. Ele se depara com a difícil tarefa de compreender as circunstâncias inimagináveis que envolvem a transformação de André e navegar pela teia de emoções que cercam este trágico evento. Ao se aprofundar no mistério do aparelho de transporte de matéria e nas infelizes consequências que ele trouxe para sua família, François fica cada vez mais consumido pelos horrores do que aconteceu. Enquanto isso, uma figura misteriosa em um quarto de hotel próximo está observando os eventos que se desenrolam com grande interesse. Seth Bronder, um renomado jornalista investigativo, é avisado sobre as circunstâncias incomuns que cercam a morte de André. Intrigado com a possibilidade de uma descoberta científica inovadora que deu terrivelmente errado, Seth vê esta história como a revelação de sua vida. À medida que a investigação se desenrola, François se vê atraído para um turbilhão de segredos obscuros e revelações misteriosas. As linhas entre a realidade e o grotesco tornam-se cada vez mais tênues, e os limites antes claros do que é humano e do que é monstruoso começam a se desfazer. O próprio senso de identidade de François começa a se corroer enquanto ele luta para compreender a extensão da catástrofe que atingiu sua família. Em tudo isso, a imagem da mosca surge como um prenúncio da desgraça. Esta criatura aparentemente inócua serve como um forte lembrete da imprevisibilidade da vida e dos perigos que podem acompanhar até mesmo os mais brilhantes esforços científicos. À medida que a narrativa avança em direção à sua trágica conclusão, François, Helene e Seth são confrontados com a terrível verdade de que a linha entre ciência e loucura é tênue e que as descobertas mais inovadoras podem muitas vezes ter as consequências mais desastrosas.

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Resenhas