O Rei dos Reis

O Rei dos Reis

Enredo

Charles Dickens sempre se preocupou em transmitir seu amor pela literatura e pela Bíblia aos seus filhos, mas talvez nenhum de seus filhos tenha ficado tão encantado por suas histórias como Walter. Havia algo especial na forma como as palavras de seu pai pintavam imagens vívidas em sua mente, transportando-o para um mundo de maravilhas e admiração. Uma noite, enquanto os flocos de neve caíam lá fora, Dickens se acomodou com uma lareira acesa, e seus olhos brilharam intensamente enquanto ele pigarreava para começar seu conto noturno. "Ah, Walter, meu rapaz", ele começou, sua voz tecendo um feitiço ao redor do garoto, "Tenho uma história para te contar que é a maior de todos os tempos, uma história que cativou corações e inspirou espíritos por séculos. É a história do homem que chamamos de Filho de Deus, Jesus Cristo." Quando Dickens começou a falar, o próprio quarto pareceu desaparecer, e Walter se viu de pé ao lado de seu pai, caminhando pelas colinas da antiga Israel. O ar estava cheio do doce perfume das flores desabrochando, e o som do canto dos pássaros ecoava no alto. Mas não foi apenas a paisagem que mudou; foi a própria percepção da realidade de Walter. Ele sentiu uma sensação de admiração e curiosidade tomá-lo enquanto observava as palavras de seu pai darem vida à história. O menino e seu pai caminharam pelas ruas de Nazaré, uma pequena cidade aninhada nas encostas das montanhas, onde Jesus havia crescido. Eles viram Maria, a mãe de Jesus, cuidando de suas tarefas diárias com uma devoção silenciosa, e José, o pai terreno de Jesus, trabalhando duro para sustentar sua família. Enquanto caminhavam, Dickens presenteou seu filho com histórias dos primeiros anos de Jesus, de Sua obediência a Seus pais e Seu amor pelas escrituras. Mas à medida que continuavam sua jornada, o tom da história começou a mudar. As cenas iniciais, idílicas, deram lugar a outras mais sombrias e turbulentas. Eles testemunharam o batismo de Jesus no rio Jordão, onde os próprios céus se abriram, e uma voz ecoou do alto, declarando-o o Filho amado. Eles O viram pregar na montanha, chamando as massas ao arrependimento e convidando-as a segui-Lo. Enquanto caminhavam, Walter começou a perceber que esta não era apenas uma história sobre um homem ou uma mensagem; era uma história sobre amor, compaixão e sacrifício. Ele viu Jesus curar os doentes, alimentar os famintos e lamentar com os que choravam. Ele viu os párias e os pecadores, atraídos a Jesus como mariposas a uma chama, e encontrar aceitação e perdão em Seus olhos. À medida que se aproximavam do clímax da história, a voz de Dickens ficou mais séria, mais sombria. Eles caminharam por Jerusalém, a cidade repleta de vida e energia, mas também de ansiedade e medo. O templo estava em chamas com a agitação dos mercadores, mas sob a superfície, o ar estava carregado de tensão. Os fariseus e os saduceus, os escribas e os sacerdotes, todos observavam Jesus com suspeita e desprezo. "Walter", seu pai sussurrou, "este é o momento que estávamos esperando. As horas finais da vida de Jesus estão sobre nós, e devemos testemunhar." Walter sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao ver as ruas familiares de Jerusalém se transformarem em um lugar de presságio e pavor. Eles viram Jesus, o Filho de Deus, em julgamento, enfrentando as acusações dos sacerdotes e permanecendo ereto diante do governador romano, Pilatos. Eles O viram açoitado, espancado e zombado, Seu corpo carregando o peso do pecado do mundo. E, no entanto, em meio a essa escuridão, havia uma luz que brilhava mais forte do que qualquer outra. O amor de Jesus, Seu perdão e Seu sacrifício permaneceram como um farol, iluminando o caminho à frente. Eles viram a multidão, antes dividida, agora clamando por misericórdia e pedindo que este homem justo e santo fosse libertado. Quando a história se aproximava do fim, a voz de Dickens falhou de emoção, e Walter sentiu um nó se formar em sua própria garganta. Ele percebeu que esta não era apenas uma história sobre um homem ou uma mensagem; era uma história sobre o próprio tecido da vida. Era uma história sobre amor e sacrifício, sobre redenção e perdão. E quando o sol começou a se pôr sobre Jerusalém, lançando um brilho dourado sobre a cidade, Walter sentiu seu coração inchar com uma sensação de admiração e espanto. Ele sabia que seu pai não estava apenas contando uma história; ele estava compartilhando uma visão do divino, um vislumbre do amor perfeito que salvou a humanidade. Quando a noite chegou ao fim, Dickens abraçou seu filho e sussurrou: "Walter, meu rapaz, essa é a maior história de todos os tempos. Essa é a história de Jesus Cristo, o Filho de Deus, que ama você, e eu, e todos neste mundo." Walter olhou para seu pai, seus olhos brilhando com lágrimas, e assentiu, entendendo. Ele sabia que havia recebido um presente, um presente de percepção e compreensão, um presente do tipo de amor que ficaria com ele para o resto de sua vida.

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