Tumbbad

Na pitoresca e rural cidade de Tumbbad, situada nos arredores de uma vasta e misteriosa floresta, reside uma história de ganância, lealdade familiar e a busca implacável por um tesouro ancestral. O ano é 1918, e o clima é opressivo, com uma chuva torrencial perpétua que lança um véu sombrio sobre a aldeia. É em meio a este cenário que somos apresentados a Vinayak, um jovem ambicioso, que partilha a sua vida com a sua mãe e irmão numa pequena e pitoresca casa, cuidadosamente cuidada por uma velha enigmática chamada Raheny. A velha é tão misteriosa quanto o tesouro que foi passado pela sua família por gerações. Raheny é mais do que apenas uma senhora idosa e amável, que cozinha e limpa para a família, mas também é a guardiã de um segredo sagrado, escondido dos olhos curiosos do mundo. Este segredo é a localização e a origem de um tesouro tão grandioso, tão famoso, que é palpável nos meros sussurros da sua menção. Esta história familiar de um tesouro trilhado por linhagem na casa de Raheny paira sobre a cabeça de Vinayak como um mantra incessante, ecoando os sonhos das gerações mais velhas que o precederam. Nesta era de guerra e mudança social, numa aldeia ainda presa ao passado, o fascínio e a mística deste bem precioso estão praticamente a arder na imaginação de Vinayak. E a cada dia que passa, o aperto do seu irmão aperta-se em torno de um antigo mantra familiar que diz que "uma vez encontrado o tesouro, perderás a tua mente e alma para nunca mais voltares." Vinayak nunca se importou muito com o último 'boleyn', a ideia só reforçou a sua fixação com o artefato dos seus antepassados e aumentou ainda mais a sua determinação em reivindicá-lo totalmente. Os dias que passam veem Vinayak não só a ficar mais velho, mas também a ficar mais retraído, com horas sombrias passadas em introspeção e concentração, juntando memórias fragmentadas transmitidas pela história da família. Raheny continua a velar pela jornada de Vinayak, sempre a nota de fundo calma por trás de cada momento-chave que se desenrola nas suas vidas. A sua sabedoria valeu-lhe uma amiga próxima da mãe de Vinayak, juntas partilham sussurros na calada da noite, em línguas estranhas a Vinayak, cuja compreensão inata de ambas é improvável. O palco para a busca de Vinayak é, em última análise, definido por nenhum design específico ou mesmo por uma definição. As sementes da sua jornada parecem brotar quando o destino deixa cair um homem involuntário chamado Bhanji à sua porta. Por mais involuntário que ele pudesse estar, Bhanji traz notícias de que os antepassados de Vinayak passaram uma quantidade incrível de tempo a preservar com dedicação minuciosa - que a riqueza que ele procura tão apaixonadamente sempre esteve lá fora, apenas para além das linhas da floresta da sua casa de aldeia. Quando parece demasiado desconcertante em relação a apenas um cenário direto para chegar a uma resposta, uma voz omnisciente quebra a incerteza, ecoando os pensamentos íntimos de Vinayaki. E de acordo com a sábia orientação desta voz que desceu até ele uma vez através da sabedoria da árvore durante o trovão, a linha torna inacreditável claro. Não é apenas direto - Vinayaki só precisa de percorrer o caminho de uma linhagem incompleta tendo sido feita há muitos anos para encontrar o seu objetivo final e viver os sonhos de gerações que todas tiveram de se contentar. No infinito infinito, porém, vai Vinayaki que aparece no precipício de atear fogo a todas as almas deixadas para trás para vencer. A sua determinação imprudente encontra-o ao longo de um período infinito em isolamento selvagem contra almas sem rosto não ditas, todas prontas para se tornarem partes de um casamento profano - Vinayaki, o pródigo da família de Raheny e sua nova amizade com Malegolas, com o tempo do seu lado. Não demora muito para que eles vejam a escuridão envolver as suas vidas enquanto entram mais fundo em áreas desabitadas. A aldeia segura Vinayaki com tudo o que tem - sem o fazer perceber que da sua terra cada conto dele se extingue, com a verdade apenas a pairar para além de um relance ou uma respiração mais longe.