12

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Enredo

12 é um filme de suspense psicológico de 2007 dirigido por Joe Nussbaum. O filme gira em torno de Morrie Morgan (interpretado por Rory Culkin), um garoto de 12 anos que testemunha seu irmão mais velho, Ray (interpretado por Josh Peck), de 13 anos, sendo acusado de estupro. Devido ao forte laço entre os irmãos e à idade de Ray, o caso causa imensa controvérsia e indignação em seu bairro e comunidade suburbanos. Morrie, sendo o irmão mais novo e muito mais inocente, luta para entender a gravidade da situação. Ele observa enquanto sua comunidade, antes unida, se volta contra sua família, levando a assédio, protestos e à eventual perda da inocência de Morrie. Enquanto isso, a cobertura da imprensa, com suas manchetes sensacionalistas, retrata Ray como um monstro, dificultando para a família e o público separar os eventos reais das acusações. A história também explora o tema da manipulação da mídia, demonstrando como a verdade pode ser facilmente distorcida e como o público pode ser enganado. A representação do filme sobre o papel da mídia na formação da opinião pública é perturbadora e instigante, deixando os espectadores ponderando sobre as consequências de suas ações. A percepção de Morrie sobre seu irmão e sobre si mesmo passa por mudanças significativas ao longo da história. No início, ele vê Ray como uma figura invencível e onisciente que não pode fazer nada de errado. No entanto, à medida que os eventos se desenrolam, Morrie testemunha as rachaduras na fachada de Ray e a dura realidade da situação, forçando-o a reavaliar sua própria inocência e o mundo ao seu redor. Com o passar dos dias, a animosidade do bairro em relação à família Morgan aumenta. Morrie é repetidamente intimidado pelos outros garotos da escola, e até mesmo seus próprios amigos começam a se distanciar. Ele também tem que lidar com o estresse de viver com sua família, onde as tensões são altas. Numa tentativa de lidar com a situação, Morrie encontra consolo em sua amizade com um colega de classe quieto, que oferece um vislumbre de esperança e compreensão. Ao longo do filme, a cinematografia captura efetivamente a sensação de desconforto e pressentimento que permeia o bairro. O cenário é meticulosamente elaborado para evocar uma sensação de cidade pequena americana, com gramados bem cuidados e casas alegres que parecem esconder a escuridão que se trama sob a superfície. No final, o julgamento se aproxima e o julgamento da comunidade fica por um fio. Enquanto as evidências são apresentadas e o veredicto é dado, as consequências das ações da família, ou melhor, as consequências das alegações contra seu filho, são finalmente reveladas. O filme 12 serve como uma exploração instigante das complexidades da natureza humana, da manipulação da mídia e dos efeitos de eventos traumáticos na psique humana. Através de seu retrato assustador de uma família dilacerada pela controvérsia e acusações, o filme convida os espectadores a refletir sobre sua própria bússola moral e empatia por aqueles que se encontram no centro do escrutínio público.

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Resenhas