Mulheres do Século 20

Mulheres do Século 20

Enredo

Na encantadora cidade costeira de Santa Bárbara, Califórnia, em 1979, Dorothea Fields é uma mãe solteira forte e determinada, na casa dos 50, que navega pela vida em meio ao turbilhão do caos cultural do final dos anos 1970. Seu filho adolescente, Jamie, está naquela idade difícil, lutando para encontrar seu lugar no mundo enquanto enfrenta a adolescência. Enquanto Dorothea se esforça para proporcionar um lar amoroso e estável para seu filho, ela se depara com a assustadora constatação de que a noção tradicional de família e relacionamentos está evoluindo rapidamente. Os direitos das mulheres estão sendo defendidos, e a ideologia feminista está ganhando força, deixando muitas mulheres, incluindo Dorothea, questionando seus papéis e responsabilidades dentro de casa. Para lidar com as complexidades de criar Jamie nesta era, Dorothea embarca em uma abordagem não convencional. Ela acolhe Abbie, uma artista punk carismática e desculpadeiramente livre que incorpora o espírito livre do movimento punk. A chegada de Abbie desencadeia uma mudança sísmica na casa dos Fields, à medida que sua influência boêmia se infiltra em todos os aspectos de suas vidas. Abbie é uma jovem de 20 anos com uma veia rebelde, uma artista apaixonada por música e um forte desejo de autoexpressão. Ela está morando com seu parceiro, ao mesmo tempo em que é inquilina na residência dos Fields, um arranjo mutuamente benéfico para ambas as partes. À medida que a história se desenrola, fica claro que Abbie não é apenas um espírito afim de Dorothea, mas também um símbolo dos tempos de mudança e dos ideais feministas emergentes que estão remodelando o mundo. À medida que a presença de Abbie se estabelece na casa, Dorothea também começa a conhecer Julie, uma adolescente marcante e enigmática que mora ali ao lado. Julie é uma adolescente com uma língua afiada e um raciocínio rápido, alguém que incorpora o espírito confiante e provocador da era. Ela também é protegida de Dorothea, acolhida como uma espécie de mentora substituta, enquanto Dorothea busca se conectar com sua própria juventude e fornecer orientação a esta jovem. Um dos aspectos mais convincentes de Mulheres do Século 20 é sua representação matizada das relações femininas. O filme explora os laços que as mulheres formam umas com as outras, as intrincadas redes de conexões e dependências que podem surgir dessas associações. Os relacionamentos que se desenvolvem entre Dorothea, Abbie e Julie são multifacetados e profundamente autênticos, revelando uma gama de emoções e experiências que ressoam profundamente com o público. O vínculo entre Dorothea e Abbie é particularmente pungente, uma poderosa representação de uma conexão intergeracional forjada entre uma mãe solteira e sua inquilina de 20 anos. A delas é uma conexão baseada no respeito mútuo e na compreensão, forjada a partir de um desejo compartilhado de explorar as possibilidades de identidade e pertencimento. Através dos olhos de Abbie, Dorothea experimenta um novo nível de liberdade e autoexpressão, obtendo uma compreensão mais profunda das maneiras pelas quais as mulheres podem fortalecer umas às outras. Um dos aspetos de destaque do filme é a sua representação meticulosamente elaborada da era de 1970, uma visão meticulosamente recriada de uma época passada. O diretor Mike Mills se inspira fortemente em fotografias antigas e filmes caseiros, incorporando essas imagens perfeitamente à narrativa para criar um mundo visual envolvente e autêntico. Em sua essência, Mulheres do Século 20 é um filme sobre a fluidez da identidade e as complexidades das relações humanas. Ele explora as maneiras pelas quais as mulheres podem influenciar e fortalecer umas às outras, mesmo nas circunstâncias mais incomuns. Como uma homenagem cinematográfica às mulheres que vieram antes, o filme apresenta uma visão convincente do passado, destacando o profundo impacto que as mulheres tiveram na formação da cultura e da sociedade americanas. Em última análise, o filme é uma exploração sincera das maneiras pelas quais as mulheres podem se unir para formar conexões significativas, forjando laços que transcendem as fronteiras de idade, cultura e status social. Através de sua intrincada representação de relacionamentos e da intrincada dança das emoções humanas, Mulheres do Século 20 apresenta um retrato pungente e oportuno das mulheres no final dos anos 1970, um testemunho do poder da conexão e da comunidade feminina.

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Resenhas