Um Grande Garoto

Enredo
Will Freeman, um solteiro charmoso, mas sem rumo, na casa dos 30 e poucos anos, navega pela cidade com facilidade, sempre conseguindo evitar a única coisa que mais teme: responsabilidade. Sua agenda social está sempre cheia de convites para festas e encontros, onde ele encanta as mulheres sem esforço com sua boa aparência e lábia. No entanto, sob a superfície, a vida de Will é desprovida de quaisquer conexões significativas ou um senso de propósito. O ponto de virada na vida de Will chega quando ele faz amizade com uma mãe solteira, Rachel, e seu filho de 12 anos, Marcus. Rachel, embora inicialmente desconfiada dos motivos de Will, se aproxima dele, e ele ganha acesso ao seu grupo fechado de pais solteiros. Para se entrosar e ganhar o favor das mulheres atraentes do grupo, Will inventa um filho imaginário, apelidado de "Nick". Ao navegar por este novo círculo social, Will se sente atraído por Rachel, mas sua história fabricada começa a se desfazer quando Marcus demonstra interesse em conhecer seu suposto pai. Marcus, por outro lado, é um garoto socialmente desajeitado que luta para se encaixar com seus colegas. Ele é um pária, muitas vezes alvo de provocações e bullying. Apesar de sua postura estranha, Marcus tem um intelecto aguçado e um raciocínio rápido, que ele tenta usar em seu proveito para navegar pelas complexidades da adolescência. Will, que a princípio hesita em se envolver na vida de Marcus, torna-se um mentor relutante do garoto. Enquanto Will tenta ensinar a Marcus a arte de ser "legal", Marcus tem outros planos. Ele percebe a fachada de Will e reconhece o vazio subjacente em seu caráter. Enquanto Will tenta educar Marcus sobre os caminhos do mundo, Marcus sutilmente começa a ensinar a Will o valor das conexões genuínas e dos relacionamentos significativos. Através de suas interações, a inocência e a simplicidade de Marcus servem como um espelho, refletindo para Will a existência superficial que ele tem vivido. Um dos principais conflitos do filme é a disparidade entre a aparência exterior de Will e seu vazio interior. Na superfície, Will se apresenta como um solteiro charmoso e confiante, encantando sem esforço as mulheres em seu caminho. No entanto, por baixo dessa fachada, reside uma insegurança profunda e um medo do compromisso. A franqueza e a honestidade de Marcus cortam as defesas de Will, forçando-o a confrontar o vazio que definiu sua vida até este ponto. À medida que Will navega em seus relacionamentos com Rachel e Marcus, ele começa a ver o mundo de uma perspectiva diferente. Ele começa a entender que sua existência despreocupada foi construída sobre uma base de relacionamentos superficiais e conexões vazias. A presença de Marcus em sua vida desperta um senso de responsabilidade que Will há muito evitava. O otimismo inabalável e a sinceridade do garoto forçam Will a confrontar suas próprias falhas e limitações. O filme toma um rumo pungente quando Will se depara com a realidade de sua própria mortalidade. Ao observar Marcus enfrentar os desafios de crescer, Will se lembra de que o tempo é uma commodity valiosa que não deve ser desperdiçada em atividades vazias. Essa percepção provoca uma transformação dentro de Will, quando ele começa a reavaliar suas prioridades e a considerar um caminho mais significativo para o futuro. Por fim, Will emerge de sua jornada com um novo apreço pelo valor dos relacionamentos genuínos e uma compreensão mais profunda de si mesmo. Ao se despedir de Marcus e embarcar em um novo capítulo de sua vida, Will não é mais o mesmo solteiro despreocupado que inventou um filho imaginário para impressionar uma mãe solteira. O tempo que ele passou com Marcus lhe deu um presente valioso – um senso de propósito e uma conexão mais profunda com o mundo ao seu redor.
Resenhas
Recomendações
