Champagne

Champagne

Enredo

Lançado em 1928, "Champagne" é um filme de comédia romântica silencioso dirigido por Alfred Santell, que mostra os anos iniciais tumultuosos de sua protagonista, Betty Compson. O filme gira em torno de Betty, uma filha de espírito livre de um empresário rico, que desafia os desejos de seu pai de se casar com o jovem Jean, sem dinheiro. A união deles é envolta em sigilo e recebe a severa desaprovação de seu pai, o imponente Sr. Compson. Quando o casal começa sua nova vida junto na França, eles se banham nos luxos comprados para eles pelos prósperos negócios do pai de Betty. No entanto, a riqueza da família Compson é uma ilusão, pois o pai de Betty tem investido silenciosamente sua riqueza em outros empreendimentos, sem o conhecimento de sua filha. Diante da crescente pressão financeira, o pai de Betty começa a cortar sua mesada, deixando os recém-casados ​​lutando para manter seu estilo de vida luxuoso. À medida que a situação se torna cada vez mais grave, a fachada da família Compson começa a desmoronar. O pai de Betty anuncia que sua empresa está à beira do colapso, um estratagema para conter sua filha gastadora. O plano tem sucesso e Betty, agora forçada a navegar pelas duras realidades da vida adulta, recorre a encontrar emprego para sustentar a si mesma e ao marido. Numa reviravolta não convencional, Betty consegue um emprego como dançarina num luxuoso clube noturno. Enquanto ela navega neste novo papel, o filme emprega habilmente comédia e sátira para mostrar as normas sociais e as divisões de classe da época. Nos bastidores do clube, o filme expõe o lado obscuro do mundo da alta sociedade que Betty sempre conheceu. O contraste entre a antiga vida de luxo de Betty e sua nova realidade oferece uma crítica mordaz das divisões de classe e das expectativas sociais depositadas nas mulheres. Através de sua jornada, o filme lança luz sobre as opções limitadas disponíveis para as mulheres na época, do casamento ao trabalho braçal, destacando as pressões e restrições sociais que enfrentavam. À medida que a história se desenrola, Betty se vê dividida entre seu amor por Jean e sua necessidade de manter a independência. Este conflito interno a leva a explorar sua própria identidade, desejos e senso de autoestima, que se torna o núcleo da narrativa do filme. Enquanto isso, o filme mostra um elenco de personagens que adicionam profundidade e humor à história, enfatizando ainda mais a tensão entre as expectativas sociais e os desejos pessoais. Através do meio do filme mudo, o diretor Alfred Santell usa habilmente uma combinação de humor pastelão, comédia física e profundidade emocional para narrar a história de Betty Compson, uma personagem que incorpora tanto o espírito de rebelião quanto a luta pela autodescoberta. O filme oferece um comentário instigante sobre as restrições impostas às mulheres na época, ao mesmo tempo em que oferece um retrato cativante da jornada de uma jovem em direção à independência e à autodescoberta. Por fim, "Champagne" serve como uma exploração pungente das tensões entre o desejo individual e as expectativas sociais, lançando luz sobre os desafios enfrentados pelas mulheres na década de 1920. O retrato matizado do filme de seu protagonista e seu comentário sobre as divisões de classe da época fornecem uma crítica poderosa das normas sociais que governavam a vida das mulheres. Mesmo sendo um produto de sua época, continua sendo um filme instigante e divertido, oferecendo um vislumbre único do mundo do cinema de Hollywood do início do século XX.

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Resenhas