Chocolate

Chocolate

Enredo

Na pitoresca aldeia francesa de Lansquenet-sous-Tannes, a chegada de Vianne Rocher, interpretada por Juliette Binoche, e da sua filha de seis anos, Anouk, é recebida com uma mistura de curiosidade e suspeita. A razão por detrás da sua aparição repentina nesta pequena comunidade unida é a abertura de uma nova loja de chocolate. Vianne, uma talentosa chocolateira, fez um voto de viver a vida ao máximo, entregando-se aos prazeres sensuais que tornam a vida digna de ser vivida. O contraste entre a sua natureza de espírito livre e os valores conservadores dos habitantes da aldeia cria uma dinâmica intrigante. Após a sua fixação na aldeia, Vianne começa a transformar a tradicional chocolateria da cidade num oásis vibrante que reflete a sua paixão pela vida. Os aromas tentadores emitidos pelas suas requintadas confeções, combinados com as cores tentadoras da loja, revelam-se irresistíveis para os aldeões. À medida que as notícias sobre a nova chocolateira se espalham, os residentes são atraídos à loja, rendendo-se ao fascínio das sumptuosas criações de Vianne. A relutância inicial dos aldeões é lentamente corroída à medida que sucumbem ao charme sedutor do chocolate de Vianne. A loja de chocolate de Vianne torna-se um refúgio para aqueles que procuram refúgio das regras opressivas da aldeia. Ela oferece aos seus clientes um sabor de liberdade, permitindo-lhes experimentar a vida com paixão e abandono desenfreados. Através do seu chocolate, Vianne partilha as histórias das suas viagens exóticas, transportando os seus clientes para terras e culturas distantes. À medida que as pessoas da cidade se entregam aos sabores ricos que ela tem para oferecer, os seus sentidos ganham vida e as suas vidas começam a transformar-se. No entanto, nem todos em Lansquenet-sous-Tannes são tão acolhedores em relação ao novo desenvolvimento. O presidente da câmara da cidade, severo e autojusto, Couais, interpretado por Judi Dench numa participação especial, vê Vianne como uma ameaça ao bem-estar moral e espiritual da aldeia. A chegada da chocolateira de espírito livre desperta os preconceitos do presidente da câmara contra estranhos e aqueles que ele considera indignos. Couais, juntamente com os residentes conservadores da cidade, vê a loja de chocolate de Vianne como uma influência corruptora na comunidade. A chegada de um grupo de ciganos itinerantes de barco fluvial aumenta as tensões na aldeia. O grupo, constituído por pessoas romani, tem uma longa história de viagens e partilha da sua rica herança cultural com várias comunidades. À medida que os ciganos tornam a sua presença conhecida na aldeia, Couais e os aldeões veem-nos como um símbolo do mundo exterior, reforçando ainda mais o seu medo de Vianne e da sua influência libertadora. Os ciganos, liderados por uma figura carismática conhecida como Roux, começam a interagir com Vianne, formando um laço profundo entre eles. Roux e a sua esposa, Caroline, encontram consolo na loja de chocolate, onde são tratados como família por Vianne. À medida que as pessoas da cidade, alimentadas pelo seu medo de estranhos, começam a ostracizar os ciganos, Vianne permanece solidária com eles, recusando-se a abandonar seus novos amigos. O conflito atinge o seu ponto de ebulição quando Vianne é solicitada a deixar a aldeia pelo presidente da câmara. Confrontada com o ultimato, Vianne toma uma decisão ousada, escolhendo permanecer na aldeia e continuar a partilhar o seu dom de chocolate com as pessoas. Numa demonstração ousada de desafio, ela decide ficar, alimentada pelo seu compromisso de espalhar liberdade e alegria. À medida que a Páscoa se aproxima, a aldeia é envolvida num sentimento de fervor. Couais e as pessoas da cidade tentam impor as suas rígidas tradições religiosas, tentando manter a aldeia pura e intocada pela influência de Vianne. No entanto, Vianne, sem medo de ultrapassar os limites, tem outros planos. Ela decide organizar uma celebração de Páscoa dentro da sua loja, convidando toda a aldeia a juntar-se a ela num festival de alegria e indulgência. A noite desenrola-se com uma atmosfera de paixão e abandono desenfreados. Vianne partilha as suas sumptuosas criações com os aldeões, enquanto Roux e a sua esposa executam uma dança cigana tradicional, cativando ainda mais o público. À medida que a noite avança, os aldeões começam a libertar-se das suas amarras moralistas, permitindo-se desfrutar os prazeres da vida. No meio desta celebração eufórica, Vianne percebe que a sua presença na aldeia despertou algo profundo dentro das pessoas da cidade. Ela mostrou-lhes que a vida não se trata apenas de dever e obediência, mas de abraçar a beleza da existência. À medida que os aldeões se juntam à alegria, começam a ver o mundo pelos olhos de Vianne, permitindo-se experimentar as simples alegrias da vida. A experiência deixa um impacto duradouro nos aldeões, que gradualmente chegam a aceitar Vianne e o seu dom de chocolate. Começam a questionar o seu rígido código moral, permitindo-se experimentar o mundo com renovada liberdade e apreciação. No final, a presença de Vianne serve como um catalisador para a transformação, inspirando os aldeões a recuperar o seu senso de identidade e a libertarem-se das amarras da tradição. À medida que Vianne e Anouk se preparam para deixar a aldeia, são recebidas com uma mistura de gratidão e tristeza. Os aldeões, tendo passado por uma profunda transformação, despedem-se delas, para sempre mudados pelas experiências que tiveram dentro da loja. A decisão de Vianne de permanecer na aldeia, face à adversidade, prova ser um testemunho do seu compromisso inabalável em espalhar a liberdade, a alegria e o poder transformador do chocolate.

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Resenhas