Círculo

Enredo
O filme, "Círculo", começa com um grupo de cinquenta estranhos acordando sem se lembrar de como chegaram a uma câmara massiva e misteriosa. Ao avaliarem o ambiente, percebem que estão sentados num círculo virado para dentro, sem forma visível de escapar ou comunicar com o mundo exterior. O pânico instala-se quando o grupo percebe que está preso, e sem como pedir ajuda ou sair da sala, a sua única esperança de sobrevivência é trabalharem juntos para descobrir a razão por trás do seu confinamento. Os primeiros minutos do seu confinamento passam sem incidentes, mas à medida que o relógio avança, o grupo fica cada vez mais ansioso. A tensão aumenta quando uma voz, aparentemente de uma presença desconhecida, interrompe a conversa do grupo, informando-os que a cada dois minutos, um deles será "executado" por um dispositivo estranho posicionado no centro da sala. O dispositivo, semelhante a um cruzamento entre uma arma laser e um antigo instrumento de tortura, paira precariamente acima da sala, lançando uma sensação de presságio sobre o grupo. A primeira vítima é escolhida, e o grupo observa com horror enquanto o dispositivo se ativa e um companheiro prisioneiro é executado sem explicação ou aviso. Os restantes indivíduos ficam logo frenéticos, desesperados para entender os critérios de seleção e o destino que espera os condenados. À medida que o grupo tenta comunicar uns com os outros e juntar as peças do mistério que rodeia o seu confinamento, percebem que cada pessoa foi escolhida especificamente para esta provação. Sem nenhum traço ou característica comum que os una, é difícil discernir o que torna uma pessoa digna de seleção em relação a outra. Num esforço para reunir mais informações e permanecer vivo, alguns indivíduos se voluntariam para fazer perguntas à voz misteriosa ou tentar comunicar com a voz na esperança de obter informações sobre o processo de seleção. Esses atos de desafio muitas vezes colocam o grupo numa situação precária, pois a voz ocasionalmente responde negativamente, aumentando ainda mais a tensão dentro da sala. Ao longo da provação, alguns indivíduos se destacam ao tentar assumir o controle, manipular a situação e, possivelmente, salvar a si mesmos ou aos outros. No entanto, a cada decisão, suas ações colocam os outros em perigo, alimentando um ciclo de medo e desconfiança. Com o passar do tempo e as execuções continuando, os membros restantes do círculo ficam cada vez mais entrincheirados num modo de sobrevivência, tornando-os cautelosos com seus colegas cativos e uns com os outros. À medida que os relacionamentos se desfazem e a paranoia se intensifica, eles ficam desesperados para fazer o que for preciso para se salvarem. Numa tentativa de entender a razão por trás do seu confinamento e da execução de alguns, os membros do grupo começam a compartilhar detalhes sobre suas vidas passadas, incluindo suas ocupações, famílias e os detalhes mais íntimos. Enquanto alguns compartilham suas experiências, outros permanecem de boca calada, o que cria ainda mais suspeitas entre os cativos e exacerba as lutas internas. As execuções são frequentemente aparentemente arbitrárias, o que gera raiva, frustração e confusão dentro do grupo. No entanto, cada seleção cria um efeito cascata que levanta mais questões sobre a natureza misteriosa do seu confinamento e levanta suspeitas de que pode haver mais por trás da morte de cada pessoa do que se pensava inicialmente. Diante da desesperança e do medo, os membros restantes começam a lidar com questões existenciais sobre suas vidas, fé e propósito, muitas vezes revelando seus medos mais sombrios e pensamentos mais íntimos. Essa exploração compartilhada e desesperada de sua mortalidade impulsiona o grupo mais profundamente na paranoia, no desespero e num desejo inabalável de escapar de sua prisão.
Resenhas
Recomendações
