Morte no Funeral

Enredo
Morte no Funeral começa com o pai de Aaron, uma figura amada na família, falecido. Enquanto a família se reúne na casa da família para lamentar e prestar suas homenagens, Aaron é encarregado de cuidar dos preparativos para o funeral. No entanto, as coisas rapidamente pioram quando uma série de surpresas não convidadas e indesejadas interrompem os procedimentos. Primeiramente, Aaron logo descobre que a funerária entregou erroneamente o corpo errado para seu pai. O cadáver que trouxeram não se parece nem um pouco com o pai de Aaron, e Aaron está compreensivelmente perturbado com esse erro flagrante. Esse mal-entendido lamentável define o tom para uma série de contratempos e desventuras que Aaron e sua família devem enfrentar. Enquanto a família tenta lidar com o contratempo do funeral, a prima de Aaron, Rachel, se mete em uma situação difícil quando seu noivo, Oscar, ingere acidentalmente um poderoso biscoito de maconha que ela havia escondido em sua bolsa. Rachel pretendia que Oscar comesse o biscoito para relaxá-lo antes do funeral, mas ela não contava com o fato de que ele acabaria sentindo os efeitos completos da cannabis potente. Enquanto os dois estão sentados na sala de estar tentando manter uma conversa educada, a crescente embriaguez de Oscar se torna evidente e ele começa a ter alucinações vívidas. Enquanto isso, o irmão mais novo de Aaron, Ryan, voou de Nova York, mas não exatamente da maneira que se esperaria. Ryan perdeu o emprego e voltou para a casa da família com o rabo entre as pernas, ostentando seus empreendimentos comerciais e sua riqueza, apesar de estar completamente sem dinheiro. Isso torna o reencontro bastante estranho, já que Aaron se vê dividido entre uma mistura de simpatia e frustração em relação ao seu irmão. Assim que a família está tentando lidar com as várias desventuras que lhes aconteceram, um estranho misterioso aparece na porta alegando que precisa falar com Aaron. O estranho, no entanto, prova ser muito mais problemático do que a família está preparada para lidar, pois ele começa a fazer alegações ultrajantes sobre uma série de eventos infelizes que afetaram a família. Este estranho alega ter uma conexão com a família e revela informações que ninguém sabia, deixando todos atordoados e perplexos. Com o passar do dia, o luto e a frustração da família com os contratempos do funeral e as travessuras de Ryan ficam em segundo plano em relação a um enredo mais sinistro. As alegações do estranho misterioso e o comportamento suspeito de Ryan contribuem para uma situação cada vez mais estranha e tensa, culminando em um clímax chocante. Ao longo do filme, o diretor Neil LaBute equilibra humor e drama de forma eficaz, navegando pelas várias tramas com considerável habilidade. Chris Rock traz seu talento e charme característicos para o papel principal de Aaron, enquanto Martin Lawrence oferece umaperformance notável como o estranho misterioso exagerado. O clímax do filme, embora talvez um pouco previsível, é bem executado e serve para amarrar as várias tramas de forma organizada. Em última análise, Morte no Funeral é uma comédia sombria que se baseia em uma mistura de humor situacional, frases espirituosas e performances exageradas para impulsionar sua trama. Pode não ser o mais original dos filmes, mas se beneficia de um elenco talentoso e uma direção eficaz que aproveita ao máximo sua trama caótica e imprevisível. De sua maneira confusa e muitas vezes absurda, o filme captura as complexidades de uma família em crise, onde o luto e a raiva se chocam com o desejo de controle e a necessidade de manter uma fachada de respeitabilidade.
Resenhas
Recomendações
