Ember in the Woods

Enredo
Connie, uma mulher na casa dos quarenta, estava ansiosa para passar um tempo de qualidade com sua sobrinha Shayna na floresta profunda, longe da agitação da vida na cidade. Ela havia planejado uma escapada relaxante para uma cabana, cheia de caminhadas, pesca e momentos de conexão que criariam memórias para toda a vida para Shayna. No entanto, a viagem idílica delas estava prestes a tomar um rumo drástico. Sem o conhecimento de Shayna, o passado sombrio de Connie estava prestes a alcançá-la. Seu marido distante, Tom, tinha um histórico de violência e abuso, e Connie finalmente havia encontrado a coragem de deixá-lo. No entanto, sua partida também desencadeou um ciclo de vingança e assédio por parte de Tom, que não pararia por nada para tornar sua vida miserável. Enquanto Connie estava arrumando o carro para a viagem, ela recebeu uma mensagem de sua sobrinha, informando que ela não poderia acompanhá-la. Shayna tinha outros compromissos dos quais não podia se livrar, e Connie ficou desapontada, mas compreensiva. Sentindo-se um pouco perdida, Connie decidiu fazer a viagem sozinha, na esperança de que a solidão e o ambiente tranquilo fossem exatamente o que ela precisava para escapar do estresse de seu passado recente. A viagem até a cabana foi longa e sinuosa, mas Connie estava ansiosa pela tranquilidade da floresta. Ela chegou à cabana no início da tarde e passou algum tempo se instalando, se acomodando e desfazendo as malas. Quando o sol começou a se pôr, Connie sentiu uma sensação de paz tomá-la conta, e pela primeira vez em muito tempo, ela se sentiu verdadeiramente sozinha – e livre. No entanto, quando a noite começou a cair, Connie começou a ouvir barulhos estranhos do lado de fora da cabana. A princípio, ela os descartou como os sons usuais da floresta, mas à medida que os ruídos ficavam mais altos e persistentes, Connie percebeu que alguém – ou alguma coisa – estava fora de sua cabana. Cautelosamente, ela caminhou até a janela e espiou na escuridão. Foi quando ela a viu: uma jovem, vestida com um jeans rasgado e uma camiseta esfarrapada, tropeçando no mato rasteiro como uma alma perdida. Os olhos da mulher estavam fixos na cabana, e Connie podia sentir um desespero emanando dela. Sem hesitar, Connie agarrou sua lanterna e correu para fora para encontrar a mulher. Ela se aproximou com cautela, sem saber o que esperar, mas os olhos da mulher se iluminaram assim que ela viu Connie. "Graças a Deus!" a mulher exclamou, sua voz tremendo de emoção. "Estou presa aqui há horas. Não sei por quanto tempo mais eu aguentaria." Os instintos de Connie entraram em ação e ela rapidamente conduziu a mulher de volta para a cabana, onde ela fez uma xícara de chá quente e ouviu sua história. A mulher, cujo nome era Rachel, explicou que ela estava fazendo uma caminhada sozinha quando se perdeu na floresta. Sem sinal de celular e sem suprimentos, ela foi forçada a passar a noite no deserto, encolhida em seu saco de dormir para se aquecer. Enquanto Connie ouvia a história de Rachel, ela não pôde deixar de sentir uma pontada de empatia. Ela também sabia como era estar perdida e sozinha na floresta – sentir como se o mundo inteiro estivesse contra ela. As duas mulheres rapidamente se aproximaram por suas experiências compartilhadas, e Connie se viu se abrindo para Rachel de maneiras que nunca pensou ser possível. Conforme a noite avançava, Connie percebeu que Rachel não era uma caminhante comum. Havia algo perturbado nela, algo que ia além de apenas se perder na floresta. Os olhos de Rachel pareciam assombrados por alguma dor invisível, e Connie suspeitava que havia mais em sua história do que ela estava contando. Apesar de suas reservas, Connie decidiu deixar Rachel ficar na cabana durante a noite. Enquanto estavam sentadas à beira da lareira, tomando chá e trocando histórias, Connie começou a ver um vislumbre de esperança nos olhos de Rachel – uma sensação de que ela estava começando a se curar de quaisquer feridas que tivessem sido infligidas a ela. Mas conforme a noite avançava, Connie não conseguia se livrar da sensação de que estava se metendo em algo que não devia. O passado de Rachel estava começando a se desfazer, fio por fio, e Connie estava sendo pega na teia de escuridão que a cercava. Enquanto o vento uivava lá fora e as árvores rangiam e gemiam, Connie se perguntou se ela tinha acabado de cometer um erro terrível – um que colocaria sua própria segurança e paz de espírito em risco. Mal sabia ela, as forças obscuras de seu próprio passado estavam se aproximando, e Connie logo se veria lutando pela sobrevivência contra todas as probabilidades. Com Rachel ao seu lado, ela deve confrontar os demônios que a assombraram por tanto tempo e encarar a escuridão de frente. Nas profundezas da floresta, onde o único som era o farfalhar das folhas e o estalar dos galhos, Connie e Rachel descobririam uma força que nunca souberam que tinham – e um vínculo que as mudaria para sempre.
Resenhas
Recomendações
