Derrubando a Casa

Enredo
O documentário “Derrubando a Casa” lança luz sobre os esforços notáveis de quatro mulheres que ousam sonhar grande. Em 2018, um ano crucial para a política americana, essas quatro pessoas embarcam em uma jornada para desafiar poderosos membros do Congresso, desafiando a sabedoria convencional e as probabilidades que pareciam insuperáveis. Conhecemos Alexandria Ocasio-Cortez, uma bartender de 28 anos do Bronx, com uma paixão fervorosa por justiça social e uma predisposição para dizer a verdade ao poder. Nascida de pais porto-riquenhos, Alexandria cresceu em um bairro de classe trabalhadora, onde testemunhou em primeira mão as lutas de pessoas comuns que estavam lutando para sobreviver. Depois de abandonar a faculdade, ela começou a trabalhar como bartender, mas seu ativismo nunca vacilou. Com experiência em organização comunitária, Alexandria viu uma oportunidade de abalar o status quo e concorreu ao Congresso contra Joseph Crowley, titular de 10 mandatos. Depois, há Amy Vilela, uma mãe dedicada de Nevada que perdeu seu filho para negligência médica. Amy sempre foi ativa em sua comunidade, defendendo a reforma da saúde e a justiça social. Mas, após a morte trágica de seu filho, seu ativismo ganhou um novo nível de urgência. Ao viajar pelo país, reunindo-se com famílias que perderam entes queridos devido a erros médicos, Amy percebeu que não podia apenas lamentar; ela tinha que agir. Sua campanha para o Congresso foi uma maneira de honrar a memória de seu filho e lutar por um futuro melhor para a geração dele. Na Virgínia Ocidental, Paula Jean Swearengin é filha de um mineiro de carvão que cresceu em uma casa onde a política era um tópico constante de discussão. Seu avô havia sido um organizador sindical, e Paula aprendeu desde cedo sobre a importância de defender os sem poder. Depois de testemunhar os efeitos devastadores da mineração de carvão em sua família e comunidade, Paula decidiu concorrer ao Congresso, determinada a desafiar os interesses entrincheirados que haviam devastado seu estado natal. Por último, mas não menos importante, Cori Bush é uma enfermeira registrada do Missouri que sempre se preocupou com o estado da saúde em seu país. Depois de experimentar o sistema de saúde em primeira mão como enfermeira, Cori se convenceu de que o sistema estava quebrado e que mudanças fundamentais eram necessárias. Com uma compreensão profunda do sistema de saúde e uma paixão por defender os pacientes, Cori decidiu levar seu ativismo para o próximo nível, concorrendo ao Congresso. À medida que as quatro mulheres embarcam em suas campanhas, elas enfrentam desafios assustadores. Elas são novatas no mundo da política, sem experiência ou conexões para recorrer. Elas estão enfrentando poderosos membros incumbentes com bolsos profundos e um histórico comprovado de vitórias em eleições. No entanto, apesar desses obstáculos, elas permanecem destemidas, impulsionadas por um senso de propósito e um compromisso com as causas com que se importam. Através das lentes das campanhas dessas quatro mulheres, o documentário fornece uma perspectiva única sobre o processo eleitoral americano. Vemos os altos e baixos das campanhas de base, a emoção de se conectar com os eleitores e a agonia da derrota. Testemunhamos as maneiras pelas quais o sistema pode ser manipulado contra candidatos insurgentes, com poderosos interesses especiais e meios de comunicação tendenciosos trabalhando para minar sua mensagem. No entanto, apesar desses obstáculos, as quatro mulheres perseveram, confiando em sua paixão, criatividade e redes comunitárias para lutar contra o status quo. Ao longo do caminho, elas forjam alianças improvábeis, desafiam estruturas de poder entrincheiradas e inspiram novas gerações de ativistas. À medida que o documentário avança em direção ao seu clímax, vemos os resultados das eleições de meio de mandato de 2018. Alexandria Ocasio-Cortez consegue uma reviravolta surpreendente, derrotando Crowley nas primárias democratas e seguindo em frente para vencer as eleições gerais. Amy Vilela fica aquém, mas sua campanha gera uma conversa nacional sobre a reforma da saúde. Paula Jean Swearengin perde, mas não antes de causar impacto no cenário nacional. Cori Bush perde por pouco uma vaga na votação, mas não antes de galvanizar sua comunidade e construir um movimento em torno de sua campanha. No final, o documentário “Derrubando a Casa” é mais do que apenas uma série de histórias individuais sobre quatro mulheres notáveis. É um testemunho do poder da organização de base, da resiliência do espírito humano e das possibilidades duradouras da democracia americana. Essas quatro mulheres, cada uma com seu próprio histórico e estilo únicos, demonstram que, mesmo nos tempos mais sombrios, ainda há aqueles que se recusam a ser silenciados, que desafiarão os poderes constituídos e que lutarão por um mundo melhor.
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