Morgan - A Experiência

Morgan - A Experiência

Enredo

Morgan é um filme de suspense psicológico de ficção científica de 2016 dirigido por Luke Scott, em sua estreia na direção. O filme se passa em uma instalação de pesquisa remota e autossustentável e gira em torno da personagem enigmática de Morgan, um ser criado artificialmente com inteligência e reflexos acelerados. Morgan é o produto de um projeto de engenharia genética de ponta, onde cientistas combinaram com sucesso DNA humano e artificial para criar um ser com habilidades e pontos fortes únicos. À medida que a história se desenrola, somos apresentados a Lee Weathers (Kate Mara), uma consultora de gestão de riscos que trabalha para a TransGenomics, uma corporação de biotecnologia de ponta especializada na criação de seres artificiais como Morgan. Lee é enviada para a instalação de pesquisa para investigar um incidente trágico envolvendo um dos "pais" de Morgan, o cientista que cuidou e orientou Morgan. O incidente deixou um impacto devastador em Morgan, que, em um estado inexplicável de raiva, atacou e matou um de seus "pais". A missão de Lee é entrevistar Morgan e tomar uma decisão crucial: determinar se deve terminar a vida de Morgan ou devolvê-la à instalação para mais pesquisa e desenvolvimento. Lee é acompanhada pelo Dr. Greg Somerset (Toby Stephens), um cientista brilhante que é um dos criadores de Morgan, e pelo Dr. Nathaniel Emerson (Boyd Holbrook), um psicólogo especializado em comportamento humano e interação com IA. Desde o início, Lee é atingida pelas capacidades avançadas de Morgan, sua força e agilidade física, bem como sua aparência marcante. Morgan é interpretada por Anja Taylor-Joy, que traz nuances e profundidade a esta personagem enigmática. As interações de Morgan com Lee revelam sua personalidade complexa e conflituosa, marcada por introspecção, curiosidade e momentos de brutal violência. O panorama emocional de Morgan é moldado por seu design artificial, sua existência artificial e seus relacionamentos com os cientistas humanos que a criaram e nutriram. Conforme Lee se aprofunda na psique de Morgan, ela começa a questionar a moralidade da instalação de pesquisa e a verdadeira natureza da existência de Morgan. Lee se depara com a tarefa assustadora de avaliar a humanidade de Morgan e determinar o que, se é que alguma coisa, a torna humana. É sua inteligência acelerada, suas capacidades físicas ou suas respostas emocionais ao mundo ao seu redor? A questão central que impulsiona a narrativa é: um ser criado artificialmente como Morgan pode ser considerado humano? Ao longo do filme, Lee se envolve em debates intelectuais com o Dr. Somerset e o Dr. Emerson, ambos defensores da agenda da TransGenomics. Eles veem Morgan como uma mercadoria valiosa, uma fonte potencial de descobertas inovadoras em genética humana e inteligência artificial. No entanto, Lee começa a ver Morgan como mais do que apenas um sujeito de pesquisa. As respostas emocionais únicas de Morgan, sua capacidade de amar e ter afeição e sua vulnerabilidade desafiam as percepções de Lee sobre o que significa ser humano. A personagem de Morgan é habilmente elaborada para evocar simpatia e inquietação. Taylor-Joy traz profundidade e nuance ao papel, transmitindo a complexidade emocional e a turbulência interior do ser artificial. As explosões violentas de Morgan são justapostas a momentos ternos que revelam sua capacidade de amar e se conectar. Esses momentos contraditórios criam tensão na narrativa, à medida que Lee é forçada a confrontar as consequências de suas próprias decisões em relação ao destino de Morgan. Enquanto Lee navega pela complexa dinâmica social dentro da instalação de pesquisa, ela descobre segredos obscuros e mentiras escondidas dentro da missão da corporação. Ela começa a se perguntar se os ataques de Morgan aos cientistas não foram apenas o resultado de um acidente trágico, mas também uma resposta deliberada à manipulação e controle exercidos sobre ela por seus criadores. Em última análise, Lee deve enfrentar seus próprios medos e preconceitos para tomar uma decisão que definirá o futuro de Morgan e as implicações de suas ações. Ela decidirá terminar a vida de Morgan, permitindo que a instalação de pesquisa continue a ultrapassar os limites da engenharia genética, ou ela desafiará o status quo e lutará pela autonomia e direitos de Morgan? A resolução do filme é instigante e emocionalmente ressonante, levantando questões essenciais sobre o que significa ser humano em um mundo em rápida mudança. A narrativa de Morgan é marcada por uma exploração sutil de temas como a ética da engenharia genética, os limites entre o humano e o artificial e a importância da empatia e da compaixão. Ao desafiar as percepções do público e levantar questões difíceis, o filme oferece um comentário poderoso sobre nosso relacionamento com a tecnologia e as potenciais consequências de nossas ações.

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