Piranha II: A Mutação

Piranha II: A Mutação, um filme de terror de 1981 dirigido por James Cameron, foi uma experiência cinematográfica que prometeu muito, mas entregou pouco. Ambientado no cenário pitoresco de um resort em uma ilha caribenha, o filme segue a história de um grupo de personagens que se veem envolvidos em uma teia de mistério e terror quando uma série de mortes bizarras ocorre. O filme começa com um instrutor de mergulho chamado Paul e sua namorada Valerie, uma bioquímica, que moram em uma ilha paradisíaca. Paul e Valerie estão apaixonados, mas têm alguns problemas não resolvidos. Do outro lado, há Anne Kimbrough, uma chefe de polícia que não está mais em um relacionamento com Valerie, mas ainda se preocupa com ela. Suas vidas pacíficas são interrompidas quando uma série de ocorrências estranhas acontece. Turistas na ilha começam a desaparecer, com alguns dos corpos sendo descobertos mais tarde com graves lacerações e mutilações. Inicialmente, as autoridades e o grupo de amigos suspeitam de crime, mas logo percebem que a situação é muito mais sinistra e extraordinária. Intrigado com o mistério, o colega de Valerie no instituto de pesquisa sugere que as pessoas desaparecidas sejam autopsiadas para encontrar a ligação comum. O exame forense dos corpos revela um padrão de lesão inexplicável e não identificável. Após a suspeita inicial de um ataque de tubarão, uma lenda local de que a ilha foi invadida pelos peixes piranha começa a surgir, especialmente no jornal local. No entanto, isso é rejeitado por muitos moradores que sentem que a história não passa de uma lenda de uma pequena cidade. O amor de Paul e Valerie é ainda mais complicado pelo crescente medo na ilha. O casal começa a investigar as estranhas mortes, procurando pistas sobre a causa. No entanto, quanto mais investigam a situação, mais parecem tropeçar em territórios desconhecidos e inexplorados. É então que o grupo de amigos decide investigar a possibilidade de que os peixes piranha possam de fato ser os culpados pela série de mortes bizarras. Ao começarem a procurar o navio cargueiro naufragado que se diz ser o covil da piranha mutante, logo percebem o perigo que estão enfrentando. Parece que os peixes piranha, que originalmente se pensava serem nativos da região, de alguma forma adquiriram um gene de um peixe venenoso encontrado apenas na América do Sul. Eles se tornaram extremamente agressivos, poderosos e incrivelmente numerosos, com algumas estimativas dizendo que pode haver milhares deles. O namorado de Valerie, em uma tentativa de salvar a ilha, idealiza uma experiência para testar a força da secreção venenosa da piranha. Enquanto isso, um pequeno número dessas criaturas marinhas monstruosas começa a aparecer, deixando caos e terror em seu rastro, especialmente para Valerie. As cenas se tornam cada vez mais horríveis, deixando uma impressão arrepiante de como seria um ataque em um verdadeiro resort em uma ilha caribenha. Quando Paul decide que a ilha precisa ser salva, ele e Valerie se juntam para impedir que os peixes piranha matem o resto da população da ilha. No final, uma explosão maciça é o ponto final que eles decidem para se livrar dos peixes mutantes. Na cena final do filme, a ilha parece ter sido salva, com Paul e Valerie reunidos após sobreviverem à provação. Apesar de suas falhas, Piranha II: A Mutação continua sendo um dos primeiros e menos conhecidos filmes de James Cameron, oferecendo um vislumbre de seu estilo de direção nascente e uma indicação inicial das sensibilidades visuais e narrativas que mais tarde o tornariam um cineasta influente.