Rommel

Rommel, lançado em 2016, é um drama biográfico que se concentra nos últimos sete meses da vida do Marechal de Campo alemão Erwin Rommel. Dirigido por Thomas Kesseling, o filme é estrelado por Ulrich Tukur como o icônico comandante alemão. O filme mergulha nas complexidades e lutas pessoais de um homem que permanece reverenciado por sua liderança e genialidade militar. O filme começa no auge da Segunda Guerra Mundial, com a Batalha da Normandia assolando no verão de 1944. Rommel, o comandante do Afrika Korps alemão no Norte da África, é amplamente reconhecido como a "Raposa do Deserto" por sua genialidade tática e estratégias inovadoras. No entanto, a sorte da guerra se volta contra ele, e após a invasão aliada da Normandia, Rommel se vê no comando do exército alemão no norte da França. À medida que os Aliados avançam pela Europa continental, o exército de Rommel é lentamente repelido, e ele sofre uma série de derrotas que corroem sua confiança. Desesperado para conter as forças aliadas, Rommel solicita uma retirada e uma reorganização do exército alemão, mas suas sugestões caem em ouvidos surdos com Adolf Hitler. Em vez disso, o Führer exige que Rommel mantenha sua posição a todo custo, mesmo que isso signifique sacrificar seus homens ao inimigo. Enquanto Rommel lida com as implicações morais de seguir as ordens de Hitler, ele começa a receber indícios de uma conspiração para derrubar seu líder. Rommel, um homem honesto e de princípios, está dividido entre seu dever para com a Alemanha e seu desprezo pelas atrocidades cometidas pelo regime nazista. As sementes da dúvida são semeadas em sua mente, e Rommel começa a se perguntar se vale a pena continuar lutando por uma causa que se tornou moralmente repreensível. Apesar de sua turbulência interna, Rommel mantém sua compostura, sabendo que sua reputação e legado estão em jogo. Ele continua a servir o exército alemão, embora com crescentes reservas sobre o curso da guerra. No entanto, não demora muito para que Rommel seja envolvido em uma conspiração para eliminar Hitler e restaurar a estabilidade na Alemanha. O enredo se complica à medida que Rommel se envolve no movimento de resistência, que visa derrubar Hitler do poder. Ele é abordado por conspiradores, incluindo Claus von Stauffenberg, que planeja assassinar o Führer com uma bomba. Rommel tem a chance de participar da trama e contribuir para a queda do regime nazista, mas permanece hesitante, incerto sobre o que fazer. À medida que os Aliados se aproximam da Alemanha, Rommel é capturado em julho de 1944 e acusado de traição. As circunstâncias de sua captura são duvidosas, e mais tarde é revelado que Rommel estava de fato envolvido na trama para matar Hitler. Encurralado e enfrentando a morte certa, Rommel faz uma aposta desesperada e tenta transformar seu julgamento em uma vitória de propaganda, minimizando a gravidade de suas ações e se retratando como um cúmplice relutante. Em uma reviravolta impressionante, Rommel tem a oportunidade de tirar sua própria vida engolindo uma cápsula de cianeto. A representação desta cena no filme é pungente e assustadora, enquanto Rommel lida com o conhecimento de que em breve será lembrado como um herói, enquanto o regime nazista está prestes a desmoronar em pó. O filme termina com um tom sombrio, enquanto Rommel aceita seu destino e reflete sobre os sacrifícios que fez em nome do dever e da honra. Em um epílogo poderoso, Rommel é elogiado como um herói pelo povo alemão, que celebra sua coragem e liderança. Enquanto a câmera percorre uma aldeia alemã, vemos os rostos de cidadãos comuns chorando por Rommel, que havia morrido um ano antes, mas cuja lenda viverá para sempre. Através desta representação envolvente, Rommel lança luz sobre as complexidades de um homem que personificou as contradições do tempo de guerra: a luta entre lealdade e moralidade, dever e consciência. É um conto assustador que permanece muito depois que os créditos rolam, um testemunho da capacidade humana de sacrifício, redenção e o poder eterno do espírito humano.