A Besta

A Besta

Enredo

Ambientado em um futuro próximo distópico, o mundo passou por uma transformação drástica, onde as emoções se tornaram um fardo em vez de um traço humano natural. Neste ambiente sombrio, os seres humanos procuram erradicar as suas emoções, considerando-as uma fraqueza que impede o progresso e a eficiência. A introdução de tecnologia avançada tornou possível apagar completamente os sentimentos de alguém, com muitos optando por esta medida extrema em busca de uma vida livre de turbulência emocional. Gabrielle, uma jovem que vive neste mundo desolado, está cansada de sua vida desprovida de emoções. Ela ouviu falar de uma máquina revolucionária, que pode imergi-la em suas vidas passadas, expurgando seu DNA de quaisquer sentimentos poderosos que ainda possam persistir. A perspectiva de começar de novo é tentadora, e Gabrielle se sente compelida a dar o mergulho. Determinada a apagar sua bagagem emocional, Gabrielle se submete ao procedimento, que a transporta para várias eras de sua vida, expondo-a a um caleidoscópio de emoções. Inicialmente, a experiência parece estar a ter o efeito desejado – a turbulência emocional que há muito atormentava Gabrielle começa a dissipar-se. No entanto, à medida que ela se aprofunda em suas vidas passadas, ela descobre fragmentos de memórias que sugerem uma existência mais autêntica e cheia de sentimentos. Em uma de suas vidas passadas, Gabrielle encontra Louis, um homem com quem ela partilha uma profunda ligação. É como se ela o conhecesse para sempre, e o vínculo entre eles é palpável, mas inexplicável. O encontro deles desperta um brilho de esperança em Gabrielle, fazendo-a questionar se apagar as emoções realmente vale a pena. Apesar do progresso que ela fez em suprimir seus sentimentos, ela começa a sentir que seu encontro com Louis despertou algo profundo dentro dela. À medida que Gabrielle navega em sua recém-descoberta consciência, ela se sente atraída por Louis, cuja presença despertou sentimentos que ela pensava ter abandonado há muito tempo. Juntos, eles embarcam em uma jornada não convencional, que desafia o próprio tecido de seu mundo. A cada momento que passa, Gabrielle se vê redescobrindo as alegrias e tristezas que antes reprimia. No entanto, o relacionamento deles enfrenta resistência daqueles que temem o ressurgimento das emoções neste mundo supostamente sem emoção. Um grupo de cientistas, responsáveis pela máquina que alterou a vida de Gabrielle, fica cada vez mais preocupado com as implicações da sua recém-descoberta ligação com Louis. Eles a avisam que seus sentimentos por Louis representam uma ameaça à harmonia e estabilidade de sua sociedade. À medida que as tensões aumentam, Gabrielle enfrenta uma decisão difícil. Será que ela vai optar por se conformar com as expectativas da sociedade e continuar no caminho da supressão emocional, ou arriscará tudo para buscar uma vida cheia de emoções e conexões autênticas? O destino de seu relacionamento com Louis está em jogo, enquanto ela lida com as implicações morais de sua escolha. Ao longo do filme, a linha entre o que é considerado "certo" e "errado" torna-se cada vez mais tênue. A jornada de Gabrielle a leva ao cerne da questão: pode-se realmente existir sem emoções, ou elas servem como uma parte essencial da experiência humana? A Besta oferece uma exploração pungente e instigante desta questão complexa, desafiando o espectador a considerar o custo humano de uma vida desprovida de sentimentos. Enquanto Gabrielle navega pelas complexidades de seu relacionamento com Louis, o filme avança para uma conclusão pungente. Diante da adversidade, Gabrielle deve fazer uma escolha que determinará não apenas seu próprio futuro, mas também o futuro daqueles ao seu redor. Será que ela vai optar por recuperar suas emoções, abraçando a beleza e a vulnerabilidade que elas trazem, ou sucumbirá ao fascínio de uma vida desprovida de sentimentos? A Besta levanta uma questão assustadora, que ressoa profundamente no público: o que significa estar verdadeiramente vivo?

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Resenhas