O Sapateiro

Max Simkin, o protagonista do filme de drama familiar de 2014 de Renny Harlin, "O Sapateiro", é um sapateiro de Nova York que encontra consolo na tradição consagrada da sapataria de sua família. Por gerações, a loja representou um testemunho do legado Simkin, com Max sendo o mais recente a carregar o nome da família. No entanto, a vida se tornou monótona, e Max sente-se sufocado pela rotina monótona que vem com a administração de uma empresa familiar. Os dias se misturam enquanto ele trabalha, fixado em sua tarefa de reparar cada par de sapatos gastos que entra pela porta. Um dia, enquanto trabalhava até tarde na loja, Max se depara com uma fôrma de sapateiro de aparência peculiar. Ao se aproximar da misteriosa ferramenta, ele descobre uma inscrição gravada em sua superfície: "Caminhe um quilômetro nos sapatos de outro homem". Intrigado pela frase aparentemente antiquada, Max decide testar a fôrma de sapateiro. Depois de aplicar cuidadosamente uma pequena quantidade de cola de sapato em seus próprios sapatos e usar a fôrma, ele descobre que tem a estranha habilidade de entrar na vida de seus clientes. Cada vez que Max usa a fôrma mágica de sapateiro, ele se vê transportado para os sapatos das pessoas com quem trabalhou ao longo do dia. Começa com um gangster rude e malandro cujas botas ele conserta. Ao calçar essas botas, Max ganha uma nova perspectiva sobre a vida do homem, testemunhando as duras realidades que impulsionam seu exterior durão. Ele vê as lutas do gangster, seus relacionamentos e o mundo que ele navega com sua persona resistente e endurecida. À medida que a habilidade de Max se torna mais forte, também cresce seu fascínio pelas vidas daqueles que ele personifica. Ele começa a caminhar um quilômetro em vários sapatos, cada experiência fornecendo uma janela para uma gama diversificada de personalidades e estilos de vida. Das charmosas mulheres que usam elegantes saltos agulha aos homens de aparência rude que usam botas de trabalho pesadas, Max encontra uma profundidade em cada um de seus personagens que ele havia negligenciado anteriormente. A cada novo par de sapatos, Max amplia sua compreensão das complexidades que sustentam a vida daqueles que cruzam as portas da loja. No entanto, a nova habilidade de Max logo é colocada à prova quando ele é atraído para a vida das várias pessoas para quem ele entra nos sapatos. Ele se vê preso em uma teia de intrigas e conflitos quando se envolve nas disputas das pessoas que usam os sapatos que ele conserta. Uma jovem problemática, por quem ele entra nos saltos agulha, revela um lado mais sombrio e sinistro de sua vida, mostrando a Max as duras realidades que ela enfrenta em um mundo que parece ser perpetuamente hostil. Um grupo de membros de gangues mostra a ele um lado diferente de seu mundo difícil e rude, um lado que Max havia compreendido mal anteriormente. Em um momento de desespero, Max usa a fôrma de sapateiro para entrar nos sapatos de um rico empresário cujo terno lhe cai perfeitamente. Dentro desse papel, Max ganha acesso a um mundo de luxo e poder que parece ser o objetivo final que muitas pessoas almejam. No entanto, ao testemunhar o isolamento e a solidão que acompanham o sucesso do empresário, Max começa a questionar se a vida de luxo é realmente tão desejável quanto ele pensava. Ao longo de sua jornada, Max fica cada vez mais em conflito com a moralidade de usar a fôrma mágica de sapateiro para interferir na vida daqueles que usam os sapatos que ele conserta. Ao se aprofundar nas complexidades do mundo ao seu redor, ele começa a se perguntar se suas ações têm algum propósito real ou se ele está simplesmente explorando as oportunidades que a fôrma mágica de sapateiro oferece. Max também tem que confrontar o fato de que com o poder de entrar nos sapatos de alguém vem uma tremenda quantidade de responsabilidade. A história chega a um ponto de inflexão quando a empresa familiar de Max é ameaçada por uma empresa rival que busca comprar a loja. Como resultado, o legado da família Simkin corre o risco de ser apagado. Max deve aceitar o fato de que sua nova compreensão do mundo não necessariamente melhorou sua vida como sapateiro, mas pode, de fato, ter o potencial de salvá-la. No final, Max aprende que entrar nos sapatos de outras pessoas lhe deu uma perspectiva única sobre a vida, mas não revelou sua verdadeira identidade. Em vez disso, permitiu que ele se visse com mais clareza e mostrou a ele a importância de preservar o legado de sua família e da comunidade que ele serve.