A Criada

Enredo
A Criada conta a história sombria e retorcida de Eun-yi, uma jovem ambiciosa que aceita um emprego como empregada doméstica residente em uma mansão luxuosa. Superficialmente, parece ser uma posição de conforto e segurança, mas sob a fachada, Eun-yi se vê presa em um mundo de pesadelo de desejo, controle e engano. Eun-yi, interpretada por Jeon Do-yeon, é uma jovem atraente e inteligente que vê a posição como uma oportunidade de melhorar sua situação econômica. Ela é contratada por Hae-rim (Park Ji-young), esposa do rico empresário Sr. Kim (Lee Jun-ki), para ser uma empregada em tempo integral em sua grande propriedade. Enquanto Eun-yi se instala em sua nova vida, ela é atraída pelo Sr. Kim, que demonstra um interesse peculiar por ela. A princípio, Eun-yi tenta manter distância, mas não demora muito para que o Sr. Kim comece a seduzi-la com seu carisma e riqueza. Eun-yi se vê dividida entre seu desejo pelo conforto e segurança que a posição traz e sua aversão à objetificação dela pelo Sr. Kim. À medida que ela se envolve cada vez mais na teia de desejo do Sr. Kim, Eun-yi começa a revelar seu verdadeiro eu, expondo as rachaduras em sua fachada. Ela não é apenas uma vítima passiva, mas uma pessoa complexa e multidimensional com suas próprias motivações e desejos. À medida que a história se desenrola, Eun-yi e Hae-rim formam um vínculo por meio de suas experiências compartilhadas como mulheres em uma sociedade patriarcal. Elas desenvolvem um relacionamento complexo e tenso, com Hae-rim servindo como confidente e adversária de Eun-yi. Hae-rim, interpretada por Park Ji-young, é uma mulher aparentemente perfeita e refinada na superfície, mas sua personagem é lentamente revelada como presa em um casamento sem amor com um homem que a explora e objetifica. À medida que as tensões aumentam, as mulheres da casa começam a conspirar contra Eun-yi, a quem percebem como uma ameaça ao seu status social e ordem doméstica. Elas tramam contra ela, usando táticas manipuladoras e gaslighting, para minar a sanidade e a autoestima de Eun-yi. Eun-yi se encontra em uma posição cada vez mais precária, lutando por sua própria sobrevivência e dignidade. Ao longo do filme, o diretor Im Sang-soo tece com maestria uma narrativa complexa e cheia de suspense que expõe o lado sombrio da riqueza e do poder. A Criada é um suspense de ritmo lento que aumenta a tensão e a antecipação enquanto Eun-yi navega pelo mundo traiçoeiro de seus empregadores. As atuações são excepcionais, particularmente a interpretação matizada de Jeon Do-yeon como Eun-yi, que traz profundidade e emoção à personagem. O filme levanta questões cruciais sobre dinâmicas de poder, consentimento e objetificação das mulheres. A história de Eun-yi é um comentário poderoso sobre as maneiras pelas quais as mulheres são frequentemente presas em situações onde são forçadas a navegar no delicado equilíbrio entre desejo e sobrevivência. A Criada é um filme instigante e perturbador que deixará os espectadores questionando as complexidades morais dos personagens e da sociedade em que vivem. A cinematografia e o design de produção do filme são igualmente impressionantes, capturando a grandeza e a opulência da propriedade da família Kim. O uso de iluminação, paleta de cores e composição cria uma experiência visualmente deslumbrante e imersiva que atrai o espectador para o mundo da história. Em última análise, A Criada é um filme envolvente e perturbador que explora os aspectos mais sombrios da natureza humana e da sociedade em que vivemos. É um comentário poderoso sobre a exploração das mulheres e os perigos da objetificação. Com suas atuações excepcionais, direção magistral e temas instigantes, A Criada é um filme imperdível para quem se interessa por drama sombrio e suspense.
Resenhas
Austin
Overrated. It pales in comparison to Japanese films of the same period. The bizarre and contrived musical score is particularly frustrating.
Presley
It's far more than just a melodramatic tale of "the ultimate mistress showdown." The claustrophobic spaces, the recurring shots of the staircase are combined with the relentless pace, making it seem like Fuller went to Korea and just rebranded one of his films. Ultimately, it's about the ultimate fear of the middle class; once they've acquired a modest amount of wealth, the paranoia sets in. The wife's final words, "It's all because I wanted to buy a house," are truly chilling.
Fiona
Thank you, Martin Scorsese, for championing this restored version! This 1960 masterpiece, often hailed as one of the best Korean films ever made, finally gets the chance to be seen. The atmosphere is unsettling, the staircase dividing two distinct worlds. The desires of the upper class are like a constricting serpent, dragging the household and the housemaid herself into the abyss. The presence of rat poison is undoubtedly a ticking time bomb, and the ending, circling back to the beginning, is thoroughly compelling.
Kimber
China and South Korea are still competing to see who can make better remakes of old films. They don't realize the dimensional strike from old Soviet films is still on its way.
Mila
One can only imagine the shock this genre-blending, slightly bizarre, and intensely paced thriller delivered to Korean audiences of that era. The claustrophobic mise-en-scène heightens the sense of oppression, with the staircase dividing two distinct worlds. The soundtrack and voice-over are also particularly distinctive. The dynamic between the proactive woman and the passive, weak man bears a resemblance to the themes in Lee Hyo-in's book. The middle class, to maintain their status and stability, constantly concede, allowing the intruder to act with increasing abandon. Thank you, Martin Scorsese, for championing this film.
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