A Inabalável

A Inabalável

Enredo

A vida de Sarah Campbell tinha sido uma fachada cuidadosamente construída, um delicado equilíbrio de controle e estabilidade que a havia protegido das duras realidades de seu mundo. Mas, como os intrincados fios de uma tapeçaria lindamente tecida, seu mundo cuidadosamente construído começou a se desfazer, deixando-a se sentindo exposta e vulnerável. O divórcio problemático tinha sido a gota d'água, um lembrete cruel de que seu casamento, como muitas de suas ilusões, tinha sido uma mentira. Agora, ela se viu parada em frente a um conjunto de apartamentos decadente, o tipo de lugar que antes teria desprezado com nojo. Mas tempos desesperados exigem medidas desesperadas, e a necessidade de um lugar para chamar de seu era avassaladora. O complexo, apropriadamente chamado Oakwood, parecia se elevar sobre ela, sua fachada monótona um lembrete constante de suas circunstâncias diminuídas. Ao entrar em sua nova casa, Sarah não pôde deixar de sentir uma sensação de mal-estar. O apartamento era pequeno e claustrofóbico, com tinta descascando e um cheiro persistente de mofo. Mas agora era dela, um lugar para repousar a cabeça e tentar reconstruir uma vida que parecia estar escapando cada vez mais de suas mãos. Não demorou muito para Sarah perceber que não estava sozinha no complexo. Havia outros, uma coleção peculiar de moradores que pareciam tão perdidos e desesperados quanto ela. Havia a Sra. Jenkins, uma senhora idosa doce que parecia estar perpetuamente perdida em seu próprio mundo, e Tom, um jovem quieto com talento para a música e um passado misterioso. Mas foram as estranhas ocorrências em seu apartamento que realmente fizeram a imaginação de Sarah correr solta. Ela via vislumbres de um menino nos espelhos, seus olhos azuis brilhantes e sorriso travesso gravados em sua memória muito tempo depois que os momentos passavam. Ela atribuiu isso à sua "imaginação maluca", resultado do estresse e da ansiedade que se tornaram seus companheiros constantes. No entanto, as visões no espelho eram apenas o começo. Sarah começou a ter pesadelos, visões vívidas e perturbadoras de ser assassinada e jogada em uma cova rasa por uma "figura sombria". Ela podia sentir o medo e o pânico subindo dentro dela, ameaçando consumi-la por completo. À medida que os pesadelos se intensificavam, Sarah começou a se perguntar se estava perdendo o controle da realidade. Ela era apenas uma mulher frágil e quebrada, ou algo mais sinistro estava em jogo? Ela não conseguia se livrar da sensação de que estava sendo observada, que havia algo esperando por ela nas sombras. Desesperada por respostas, Sarah recorreu a seus novos vizinhos, esperando que eles pudessem oferecer alguma visão sobre as estranhas ocorrências que a estavam atormentando. Mas, ao conhecê-los melhor, ela começou a perceber que eles estavam escondendo seus próprios segredos. A Sra. Jenkins, por exemplo, parecia estar abrigando uma profunda tristeza, uma que ameaçava transbordar para suas horas de vigília. E Tom, quieto e reservado como era, parecia estar escondendo um passado sombrio que estava esperando para ser desencadeado. À medida que as sombras se aprofundavam e a noite avançava, Sarah não conseguia se livrar da sensação de que estava sendo atraída para um mundo de escuridão e terror. O menino no espelho era apenas o começo, um prenúncio dos horrores que estavam por vir. Enquanto estava deitada na cama, seu coração correndo de medo, Sarah não pôde deixar de se perguntar se havia cometido um erro terrível ao se mudar para o complexo Oakwood. Ela havia trocado uma prisão por outra, onde as linhas entre realidade e loucura eram tênues e a única constante era o medo? As sombras pareciam estar se fechando ao seu redor, e Sarah sabia que tinha que fazer algo para escapar de seu aperto sufocante. Mas, enquanto estava ali, paralisada de medo, ela não conseguia se livrar da sensação de que estava presa em um pesadelo vivo, sem escapatória à vista.

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Resenhas