O Ditador

O Ditador

Enredo

O Ditador é um filme de comédia absurda de 2012 dirigido por Larry Charles e escrito por Sacha Baron Cohen e Alec Berg. O filme é estrelado por Baron Cohen como o General Aladeen, um ditador implacável e excêntrico da nação fictícia de Wadiya. O filme se passa no cenário ficcional de um país do Oriente Médio com um elenco de personagens que são vagamente baseados em figuras do mundo real, mas sem representar nenhum país real específico ou sua liderança. O filme começa com o General Aladeen discursando para o povo de Wadiya de seu trono aéreo. Ele se gaba de suas conquistas militares e adverte o povo sobre os perigos da democracia. É revelado que um novo embaixador é nomeado para os Estados Unidos, Yusef (interpretado por Ben Kingsley), que é enviado para negociar uma aliança e um possível acordo para a venda de uma nova cepa de trigo que aumenta a virilidade, um componente vital de um preservativo explosivo que se diz ser o favorito do governo dos Estados Unidos. Enquanto participava de um jantar na residência do embaixador, Yusef é capturado por agentes do governo. Em seu lugar, Nadia (interpretada por Anna Faris) recomenda uma nova embaixadora chamada Fatima. Ela sugere que o General Aladeen visite os Estados Unidos, porque sua persona como um líder forte e carismático pode ser usada para aumentar o moral público e elevar o ânimo da América. O acordo envolve um pacote de suprimentos que supostamente ajudam a consertar a economia estagnada da América, mas Aladeen acredita que as verdadeiras intenções dos Estados Unidos estão em outro lugar e que eles poderiam estar tramando contra seu governo. Consequentemente, ele não quer nada com isso e considera uma série de planos violentos e elaborados para sabotar o potencial acordo. No entanto, quando Aladeen descobre que Yusef foi sequestrado, ele decide ocupar seu lugar nos Estados Unidos como parte de uma operação secreta. Em troca de não levantar mais suspeitas, Aladeen é solicitado a comparecer às audiências do Congresso e espalhar propaganda para recrutar novos soldados americanos para o exército de Wadiya. Assim que Aladeen chega aos Estados Unidos, ele encontra Nadia, que o ajuda a se infiltrar no escritório do embaixador. Usando uma variedade de métodos espirituosos e táticas brutais, Aladeen desobedece suas ordens primárias, percebendo que está sendo tratado terrivelmente e, assim, se voltando lentamente contra sua missão antes fervorosa. Em seu primeiro dia nos Estados Unidos, Aladeen conhece Zoey (interpretada por Mia Watkins), uma jovem voluntária americana do Partido Democrata que o ajuda a lidar com seu choque cultural, além de fornecer assistência essencial para ele no cenário desconhecido. Juntos, eles discutem política e suas visões de mundo muito diferentes. Enquanto isso, o General Aladeen descobre que Yusef tem roubado os preservativos explosivos de Wadiya e planeja aumentar sua produção e torná-los disponíveis em todo o mundo. No entanto, Aladeen se sente ameaçado pela produção do preservativo, porque percebe que isso pode minar o motivo de seu governo. Como tal, ele ordena que seu novo amigo americano o ajude a sabotar os planos de produção. O General Aladeen também descobre a existência do "Prêmio Homem da Paz", que ele acredita estar sendo usado pelo governo para enganá-lo e fazê-lo renunciar ao poder. Ele acredita que, se fizesse um discurso público reconhecendo os EUA, o preço do 'Steady Condum 9' cairia, levando a menores vendas e, por sua vez, afetaria negativamente o equilíbrio de poder em Wadiya. À medida que a investigação se desenrola, Aladeen também encontra vários comediantes, comentaristas e ativistas anti-guerra que oferecem suas percepções sobre os conflitos atuais da nação e a política global. Mas o General Aladeen permanece alheio às suas perspectivas satíricas e se apega firmemente às suas visões desatualizadas. Após esta série de eventos, Aladeen confronta Yusef e descobre suas reais intenções. Confrontado com os crimes de Yusef contra Wadiya, o General Aladeen decide proteger sua nação e salvá-la da democracia. Ele pretende impedir uma visita do Presidente Harris (interpretado por Megan Fox), a suposta autoridade de Yusef nos Estados Unidos, e frustrar os planos futuros de traição de Yusef. No entanto, o General Aladeen pode ter mordido mais do que pode mastigar. Ele usa o 'Steady Condum 9' como um meio de criar uma diversão, causando pânico generalizado entre o público e impedindo o Presidente Harris e Yusef de atingirem seus objetivos desejados. No rescaldo, as ações de Aladeen quase desencadeiam uma guerra entre Wadiya e os Estados Unidos, forçando o General Aladeen a realizar uma missão absurda de última hora para evitar uma guerra total. Após uma série de eventos sair do controle, o General Aladeen consegue executar um resultado pacífico. Ele retorna a Wadiya, deixando para trás seu amante americano e trazendo consigo uma consciência autoconsciente e, ousamos dizer, uma esperança persistente de mudança. Ao longo do resto do filme, torna-se mais difícil diferenciar os verdadeiros motivos de Aladeen dos daqueles ao seu redor. Quando tudo isso chega ao fim, o filme volta para a cena de abertura onde realmente começa, resultando, em última análise, no General Aladeen convencendo a sociedade Wadiyana de que a democracia nunca substituiria o governo implacável que era sinônimo de seu nome. O filme satiriza a política, a democracia, a má interpretação de desenvolver um relacionamento imediato entre o Oriente e o Ocidente, a cultura do Oriente Médio, os meios de comunicação, a guerra e o governo em suas críticas mordazes sobre a consciência pública. Através da personalidade dinâmica e imprevisível do General Aladeen, O Ditador consegue zombar de vários aspectos da sociedade sem diminuir sua substância, uma marca da verdadeira sátira no seu melhor.

Resenhas

T

Thiago

Still relevant today.

Responder
6/17/2025, 12:35:34 PM
M

Malachi

The farcical physical comedy belongs to the silent film era, while the passionate anti-dictatorial speech belongs to the sound films. The brief descriptions of this film in the Chaplin biography ignited the urge to watch it in its entirety. To create such a work during the height of Nazi tyranny and under Fascist pressure is a testament to Chaplin's courage and sense of justice. - "Dictators will die, and the power they took from the people will return to the people."

Responder
6/17/2025, 7:09:46 AM
D

Damian

They even tagged it as a silent film... Seriously?

Responder
6/16/2025, 9:15:28 AM
Q

Quinn

Someone actually thinks the final speech is a flaw? I believe it's the most brilliant elevation of the entire film! That speech, taken on its own, is a timeless classic! Art needs to awaken the numb! Especially now! We shouldn't recoil at the mere sight of art and politics intertwined; art *can* and *should* engage with politics, serve political ends. We need more works like this, not just entertainment leading to our demise.

Responder
6/12/2025, 9:30:24 AM