Atirar a Mamã do Comboio

Enredo
Larry Donner, interpretado por Billy Crystal, é um escritor em dificuldades que recentemente se encontra numa encruzilhada na sua carreira e vida pessoal. A sua ex-mulher, Carol, é uma fonte constante de frustração e desgosto para ele. Ela é manipuladora, controladora e parece ter grande prazer em causar angústia a Larry. Para se livrar dela e seguir em frente com a sua vida, Larry aceita um emprego a dar um workshop de escrita. Na sua aula, Larry conhece Owen Lift, um homem quieto e despretensioso que parece estar a lutar com os seus próprios demónios pessoais. A mãe de Owen, Doris, é uma presença dominadora na sua vida, que ele sente que sufoca a sua criatividade e o asfixia com as suas críticas e controlo constantes. Quando Owen começa a abrir-se a Larry sobre as suas frustrações com a mãe, ele confidencia-lhe o seu plano de a assassinar. O plano de Owen é inspirado num filme clássico de Hitchcock, e ele convence Larry a ajudá-lo a colocar o enredo em ação. Em troca, Larry deve matar a mãe de Owen no estilo sugerido pelo filme. No entanto, Larry hesita no início, e as ações de Owen sugerem que ele já pôs as coisas em movimento. À medida que o jogo do gato e do rato entre Larry e Owen se desenrola, torna-se claro que nenhum deles é o que parece. Entretanto, Doris Lift é retratada como uma figura formidável e intimidante, que parece governar a sua casa com punho de ferro. A sua relação com Owen é tensa, e torna-se evidente que ela não é a mãe carinhosa que aparenta ser. À medida que o plano de Owen se desenrola, Larry começa a perceber que pode estar em apuros, e que se tornou num participante involuntário num esquema sinistro. À medida que as histórias de Larry e Owen se tornam cada vez mais interligadas, torna-se claro que cada um deles tem as suas próprias motivações e desejos. Larry pode estar a lutar para se libertar da sua ex-mulher controladora, mas também tem os seus próprios segredos e agendas ocultas. Owen, por outro lado, é movido por um desejo de se libertar das garra da sua mãe, mas também pode ter segundas intenções. Numa série de desventuras bizarras e humorísticas, Larry e Owen tentam executar os seus respetivos planos para se livrarem das mães um do outro. No entanto, as coisas rapidamente saem do controlo, e eles encontram-se a enfrentar uma série de reviravoltas inesperadas. À medida que a história chega ao auge, torna-se claro que nem Larry nem Owen são tão inocentes como inicialmente pareciam. No final, Larry e Owen são forçados a enfrentar as consequências dos seus atos, e encontram-se presos numa teia de engano e dissimulação. O final surpreendente do filme é simultaneamente surpreendente e inquietante, levantando questões sobre a natureza da moralidade e as motivações das suas personagens. Ao longo do filme, tanto Billy Crystal como Danny DeVito oferecem atuações memoráveis, dando vida às suas personagens adoráveis e excêntricas de uma forma simultaneamente humorística e pungente. A sua química no ecrã é inegável, e as interações das suas personagens umas com as outras são alguns dos momentos mais memoráveis do filme. Em termos dos seus temas, "Atirar a Mamã do Comboio" lida com as relações complexas entre as personagens, particularmente aquelas que envolvem pais e filhos. Também explora o tema do engano e as consequências dos atos de cada um. Embora parte do humor do filme possa parecer datado, a sua exploração destes temas permanece surpreendentemente relevante hoje em dia. Em última análise, "Atirar a Mamã do Comboio" é um filme que está cheio de reviravoltas, e que mantém os espectadores em suspense. As suas atuações memoráveis, escrita inteligente e reviravoltas inesperadas na trama tornam-no um verdadeiro clássico da comédia americana.
Resenhas
Recomendações
