A Sombra do Vampiro

Na Alemanha de 1922, o diretor F.W. Murnau luta para encontrar o ator perfeito para interpretar o papel do Conde Orlok em seu filme mudo 'Nosferatu'. Ele está determinado a fazer deste filme a obra-prima de sua carreira, mas tudo parece estar contra ele. Murnau descobre a história de um vampiro lendário que viveu séculos atrás e as inúmeras vidas que ele reclamou como suas. É este personagem que Murnau decide imortalizar no filme. No entanto, encontrar o ator perfeito para incorporar este personagem prova ser uma tarefa difícil. Murnau eventualmente decide abordar Gustav von Wangenheim, para interpretar o papel de Hutter, mas depois de ver o design do personagem de Orlok e discuti-lo com Wangenheim, Murnau decide que o ator não seria suficientemente convincente no papel. Murnau então conhece Max Schreck, mas depois de testar Schreck no set, Murnau percebe que ele ainda não é adequado para o papel. Justamente quando parece que as esperanças de Murnau estão diminuindo, ele conhece um estranho misterioso. Este estranho misterioso, mais tarde revelado como um vampiro chamado Conde Orlok, é a imagem do que Murnau imaginou para o personagem. Murnau, que está enfrentando uma série de contratempos e tragédias pessoais devido à falta de progresso no filme, é tentado pela perspectiva de colaborar com este indivíduo. O vampiro é carismático e pode recitar as palavras do roteiro como se fossem suas. Depois de ver o talento bruto no Conde, Murnau está convencido de que ele é a escolha perfeita para o filme. No entanto, sem que ele saiba, o Conde vem com um preço alto. Murnau entrega sua alma para que isso aconteça. As demandas do vampiro provam ser insuperáveis, enquanto Murnau se vê preso em um acordo faustiano, onde comprometeu sua integridade artística em troca do sucesso no filme. À medida que a produção continua, Murnau se vê em desacordo com seus produtores. Sua crescente obsessão com o filme e sua falta de vontade de fazer quaisquer concessões adicionais dificultam a concordância dos produtores com sua visão. Apesar disso, Murnau continua, usando a orientação do vampiro para completar o filme. O vampiro manipula a visão de Murnau, fazendo mudanças sutis na história para manter o protagonista vivo por mais tempo. Com o passar dos dias, Murnau começa a sentir o peso de seu acordo faustiano. Sua obsessão com o projeto toma conta de sua vida e ele começa a ignorar o bem-estar do elenco e da equipe. Murnau se torna cada vez mais isolado, incapaz de escapar da tentação constante exercida pelo vampiro. Ele começa a questionar a própria natureza de sua arte e seu relacionamento com o Conde. O filme finalmente estreia no final de 1922, e o mundo se surpreende com a atuação do misterioso Conde Orlok, que havia capturado seus corações e os assustado em igual medida. Murnau realiza seu sonho, mas a um custo terrível. Ao perceber que seu pacto faustiano com o Conde o condenou, Murnau foge de sua casa com medo da ira do vampiro. O filme termina com uma reviravolta, quando finalmente percebemos que todo o projeto era, na verdade, uma estratégia para se imortalizar no filme. Em seus últimos suspiros, Murnau reflete que trocou sua alma pela oportunidade de imortalizar sua obra-prima, 'Nosferatu'. No entanto, em vez de ser imortalizado através do filme 'Nosferatu', ele percebe que sua imagem imortal foi preservada através de sua colaboração com o vampiro Conde Orlok, que agora está no controle do filme.